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RIO DE JANEIRO (Reuters) – O senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado pela presidência da República para assumir o comando da Petrobras (PETR3;PETR4), afirmou que está em constante contato com a companhia, que está agindo para evitar ameaças à integridade das instalações e dos trabalhadores, conforme nota enviada por ele nesta segunda-feira.
As ameaças ocorreram em meio aos desdobramentos de ataques bolsonaristas contra as sedes dos Três Poderes da República na capital federal na véspera.
“Havia, como amplamente noticiado, convocações para bloquear acessos nesta madrugada e provocar desabastecimento. Foram todas evitadas com reforço na vigilância, na inteligência e apoio das forças policiais dos respectivos Estados”, disse o senador.
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Prates disse ainda que conversou com o governador do Rio de Janeiro e membros da inteligência da Petrobras estão presentes no Centro integrado de Comando e Controle (CICC) do governo do Estado.
“Nos demais Estados também estamos em contato com governadores e autoridades de segurança”, pontuou.
Segundo ele, a reunião de líderes do Senado Federal prossegue com relatos mais detalhados sobre as depredações e invasões ocorridas no domingo, e a maioria dos líderes condenando veementemente os ataques e apoiando investigações e punições exemplares.
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“Relatei aos colegas as medidas preventivas e o status nas sedes, instalações dutoviárias e refinarias da Petrobras”, afirmou.
Mais cedo, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou em nota que ameaças de atos contra refinarias visando impedir o fornecimento de combustíveis foram reprimidas e as instalações estão funcionando normalmente.
A Petrobras também reiterou posicionamento enviado na véspera em que dizia que as refinarias estão operando normalmente.
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