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TIM (TIMP3, R$ 10,10, +4,77%)
As ações da TIM sobem forte, seguidas pelos papéis da Telefônica Brasil (VIVT4, R$ 43,15, +1,84%). Os papéis sobem forte em meio à notícia de que a Vivendi deve expandir sua fatia na Telecom Italia, que controla a TIM, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters.
A Vivendi deve se tornar a maior acionista individual da companhia, devendo usar parte do dinheiro que recebeu com a venda da GVT, concluída em maio. De acordo com as fontes ouvidas pela Reuters, a Vivendi irá aumentar sua participação entre 10% e 15%.
O grupo de investimento da Telecom Italia, Telco, ainda informou que concluiu sua cisão nesta quarta-feira, disse em comunicado.
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Quando a cisão se tornar efetiva, as ações ordinárias da Telecom Italia detidas pela Telco, ou 22,3 por cento do capital em ações ON da empresa, será dividido da seguinte forma: 14,72 por cento para a Telefónica e 4,31 por cento para o Generali, sendo que Intesa Sanpaolo e Mediobanca terão, cada um, 1,64 por cento, informou a companhia.
Petrobras (PETR3, R$ 14,89, +1,43%; PETR4, R$ 13,55, +1,50%)
As ações da Petrobras abriram em alta no início desta sessão, superior a 1%, mas logo diminuíram os ganhos, mas voltam a subir mais de 1%. Em destaque, o Senado decidiu ontem acelerar a tramitação do projeto que altera o modelo de exploração de partilha do pré-sal.
Dessa forma, a Casa deverá discutir e votar diretamente em plenário uma proposta do senador José Serra (PSDB-SP) que exclui, por exemplo, a obrigatoriedade de participação mínima de 30% da Petrobras na exploração e produção de cada licitação. O assunto, polêmico, já havia sido tema de muita discussão entre os senadores na última semana. Conforme destacaram fontes à agência Bloomberg, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, defende que a empresa tenha o direito, e não a obrigação, de operar os campos do pré-sal.
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Os senadores também decidiram que, antes de apreciar o mérito da matéria, a Casa realizará uma sessão de debate em plenário para discutir o tema. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que o projeto deverá ser votado no mérito no início de julho.
Vale (VALE3, R$ 19,49, -1,32%; VALE5, R$ 16,75, -1,59%)
As ações da Vale abrem em queda pelo quarto dia seguido, seguindo a baixa da cotação do minério de ferro na China. O minério de ferro spot do porto de Qingdao registrou baixa de 2,23%, a US$ 61,51 a tonelada nesta quarta-feira. Em quatro sessões, a baixa da Vale já chega a mais cerca de 7%.
As ações das siderúrgicas também registram baixa, caso de Usiminas (USIM5, R$ 4,57, -0,65%), CSN (CSNA3, R$ 5,67, -2,24%) e Gerdau (GGBR4, R$ 8,14, -0,49%). Além da queda do preço do minério de ferro, destaque ainda para as notícias negativas para o setor.
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Segundo informações do jornal Valor Econômico, em meio a uma crise profunda, a maior desde 2009, o setor de siderurgia já computa 11,2 mil demissões de funcionários desde junho de 2014, enquanto 1,4 mil trabalhadores entraram em regime de layoff (suspensão temporária dos contratos de trabalho). A Usiminas (USIM5) desativou dois de seus alto-fornos no início do mês. A estimativa é que sejam cortados mais 4 mil postos de trabalho do setor nos próximos meses se a situação de fraca demanda persistir.
Marfrig (MRFG3, R$ 4,53, +0,67%)
Após ter disparado 5,88% na sessão passada, as ações da Marfrig seguem os ganhos registrados, mas diminuem as altas com relação à abertura da Bolsa, quando chegou a subir 2,89%.
O mercado segue na expectativa com plano de exportações de carnes. Dilma vai anunciar acordo sobre carne em encontro com o presidente Barack Obama, disse Katia Abreu, ministra da Agricultura, em evento em São Paulo, que vislumbra ainda maior abertura em outros importantes mercados como Japão, Rússia e China. A liberação de exportações de carne bovina in natura para os EUA deve ocorrer em agosto. A ministra sinalizou também a abertura do mercado japonês para carne bovina processada e in natura do Brasil, o que pode ocorrer já este ano.
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Bancos
Após duas sessões de alívio, os bancos voltam a ser pressionados na Bolsa. Ontem, os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC3; BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) tiveram forte alta coincide com o vencimento de opções sobre ações da Bovespa, que ocorreu na segunda-feira, já que muitos investidores zeraram suas opções vendidas nesses papéis.
Já hoje, o dia é de baixa para Banco do Brasil (BBAS3, R$ 22,73, -2,11%), Bradesco (BBDC4, R$ 27,76, -1,94%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 34,15, -1,16%) e Santander (SANB11, R$ 16,30, -2,16%).
Ontem o diretor de relações com investidores do Itaú, Marcelo Kopel, destacou que o cenário econômico atual é “desafiador”. Diante das dificuldades, o banco aposta que a inadimplência marcará o ano de 2015, inclusive entre as grandes empresas. Apesar de prever que o restante do ano será melhor do que foi o primeiro trimestre, o Itaú mantém no radar o risco do “calote”. Para se precaver, aumentou a reserva com perdas duvidosas, o que deverá ter efeito direto sobre o spread do banco.
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A avaliação de Kopel é que a inadimplência não é exclusividade de segmentos isolados da economia, como poderia ser o caso do setor de petróleo e gás natural, atingido pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. As dificuldades econômicas afetam diversos segmentos, de acordo com Kopel. Por isso, o Itaú continuará, nos próximos meses, revendo a classificação do risco dos seus grandes clientes, de diversas áreas, trabalho já iniciado no primeiro trimestre.
Copel (CPLE6, R$ 33,75, +0,60%)
As ações da Copel registram leve alta após a companhia comunicar que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou o reajuste tarifário da Copel Distribuição com efeito médio de 15,32% a ser percebido pelos consumidores cativos.
Segundo a companhia, o reajuste será aplicado integralmente a partir de 24 de junho deste ano.
Sweet Cosmetics (SWET3, R$ 0,45, +12,50%)
No seu primeiro dia de negociação com o novo nome, a Sweet Cosmetics (antiga All Ore) vê seus papéis registrarem boa alta e chegando a atingir ganhos de 25%. Contudo, vale destacar o baixo valor de face dos papéis, que fazem com que variação de centavos represente uma variação percentual expressiva. No ano, a alta é de 114,29%.
A ex-mineradora conclui hoje o seu processo de transformação na Bolsa. A empresa, fundada com foco em identificação e exploração de mineração como ouro e minério de ferro, anunciou em janeiro deste ano mudança para o ramo de cosméticos e produtos de beleza.
No final de março, a companhia confirmou a mudança de sua denominação social para All Ore Cosmetics, que foi alterado posteriormente para Sweet Cosmetics
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