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LISBOA – O governo português aprovou cortes de gastos no montante de 0,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nesta quinta-feira (18) para colocar nos trilhos seus planos fiscais segundo o resgate de União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI) após a corte constitucional ter rejeitado algumas medidas de austeridade.
O secretário de Orçamento, Luis Sarmento, afirmou em entrevista à imprensa após a reunião do gabinete que os últimos cortes e algumas outra medidas permitirão a Lisboa cumprir a meta de déficit orçamentário deste ano de 5,5 por cento do PIB e garantir a aprovação de credores para o desembolso da próxima parcela de 2 bilhões de euros de seu resgate.
O governo tem sido forçado a cortar mais os gastos após a corte constitucional ter rejeitado neste mês importantes medidas de austeridade definidas no orçamento deste ano, deixando um buraco de cerca de 1,3 bilhão de euros.
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As novas medidas no montante de 0,5 por cento do PIB cortarão os gastos em pouco mais de 800 milhões de euros.
Portugal já adotou o maior aumento tributário na história recente para tentar reduzir seu déficit.
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