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(Bloomberg) — O pesado congestionamento nos portos da China desacelerou importações de commodities a granel, como minério de ferro e carvão, potencialmente gerando custos mais altos para alguns compradores do país que é o maior consumidor mundial de matérias-primas.
“Há um grande congestionamento nos portos chineses devido ao atraso de liberação da alfândega, que atingiu um nível significativamente alto em meados de agosto”, disse Pranay Shukla, analista da IHS Markit, por e-mail. “Depois disso, o congestionamento começou a diminuir, mas ainda está acima dos níveis dos últimos três anos.”
A China Iron & Steel Association citou preocupação com os atrasos nos portos no início deste mês. Fatores como mau tempo e controles do vírus afetaram as importações de minério de ferro, que haviam atingido recorde em julho.
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O congestionamento nos portos da China pode aumentar ainda mais os custos para siderúrgicas. Os preços do minério de ferro dispararam neste ano, para o maior nível desde 2014, devido a interrupções no fornecimento do Brasil e à forte demanda interna impulsionada pelos estímulos do governo para retomar o crescimento.
De acordo com dados de rastreamento de navios da IHS, as importações de minério de ferro no mês passado totalizaram 98,9 milhões de toneladas, queda de 8% em relação a julho, embora ainda maiores no acumulado do ano.
As importações de carvão alcançaram 15,4 milhões de toneladas, baixa de 25% em relação ao mês anterior, enquanto as compras de bauxita caíram 34%. A China divulga dados comerciais de agosto na segunda-feira.
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