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A produção média de petróleo na PRIO (PRIO3) chegou a 99,9 mil barris/dia. Na 3R (RRRP3), em outubro, esse índice havia alcançado a marca de 35,8 mil barris/dia, maior que a média do 3T23. Na PetroReconcavo (RECV3) esse dado foi de 28 mil barris/dia no último trimestre.
Todos esses números representam recorde de produção para as petroleiras juniores, indicando forte amadurecimento delas no desenvolvimento de seus campos. E, pelo que foi dito pelos executivos das companhias, esse índice só deve crescer em 2024.
Entretanto, se observam focos diferentes das empresas em relação ao futuro imediato – além, é claro, do aumento da produção de barris diários.
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No caso da PRIO, os esforços estão concentrados em M&A (fusão e aquisição). Roberto Monteiro, CEO da companhia, disse que tem gasto boa parte de seu tempo em agregar mais ativos ao portfólio.
“Não estou dizendo que tem algum processo a caminho, mas esse tem sido grande parte de nossos esforços”, destacou. Mas o mercado está bem restrito depois que a Petrobras (PETR4) suspendeu seu programa de desinvestimentos.
Monteiro disse que o resultado das conversas com empresas possíveis de vender ativos “não acontece do dia para noite” e pediu tempo para fechar questão.
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“Originação de aquisição não é cartesiana. Cada empresa recebe de uma forma (o interesse)”, comentou a analistas.
Petroleira júniores: parceiros estratégicos
Já a 3R Petroleum está às voltas da busca de um parceiro para uma parte dos ativos do Polo Potiguar, que levou da Petrobras (negócio finalizado em junho), além dos campos petrolíferos – essa parte representa ativos de mid downstream no complexo de Guamaré (RN), que inclui unidades de refino, processamento de gás natural, terminal e tancagem.
A empresa tem feito a manutenção e colocado para operar esses ativos.
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Na conferência de resultados do 3T23, Rodrigo Pizzarro, CFO da 3R, explicou que a parceria “é de uma magnitude maior” e visa evoluir a capacidade nominal das unidades do complexo. “A gente busca parceria muito mais estratégica”, disse.
Ficou claro também que esse parceiro deverá se engajar nas vendas do que é possível ser gerado nas plantas de mid downstream.
“A parceria estratégica que possa construir junto, que a gente possa ter dedicação na exploração e produção e possa ter uma divisão de quem conhece mais o negócio de trading”, enfatizou Pizzarro.
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Enquanto isso, a Petroreconcavo (RECV3) foi fustigada na teleconferência de resultados a falar sobre M&A, mas desconversou e centrou-se em tratar do desenvolvimento dos ativos existentes.
Marcelo Magalhães, CEO da petroleira júnior, disse que foca na “consistência da entrega do crescimento orgânico” da companhia.
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E ressaltou o fato da empresa ter adquirido (em vez de alugar) frota de sondas própria para perfuração, retomada e melhora da produção de petróleo onshore.
“São fatores importantes para fazer a entrega de forma consistente”, destacou.
A última aquisição da empresa foi da Maha Energy Brasil, concluída em fevereiro.
Depois disso, segundo Magalhães, a orientação da gestão foi focar nos ganhos de produtividade interna – contando, inclusive, com a desistência da nova gestão da Petrobras da venda do Polo Bahia Terra para a empresa.
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