TIM Participações (TIMP3)
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As ações da TIM abriram com ganhos repercutindo o resultado positivo do primeiro trimestre, mas viraram para forte queda de até 10% com informações na teleconferência aumentando temores sobre governança corporativo na empresa. Os papéis fecharam em queda de 6,18%.
Na teleconferência de resultados da TIM, a empresa informou ter elaborado um novo contrato com a Telecom Italia. A TIM licenciará a marca de seu acionista controlador (Telecom Italia), pagando royalties de 0,5% (sobre a receita líquida total) em 2018. O acordo será válido até 2020, e os royalties podem ser ajustados até 0,7% em 2019 (dependendo da aprovação do Conselho da TIM).
O Itaú BBA fez um cálculo e, assumindo royalties de 0,7% em perpetuidade, viram um potencial impacto de R$ 0,50 por ação no valor justo da companhia. “Embora o novo acordo possa suscitar uma nova preocupação na tese do investimento, nossa estimativa de impacto sugere uma queda de 3% nos preços de mercado. Portanto, vemos a reação do mercado como exagerada (especialmente porque os resultados operacionais foram bons) e mantemos nossa recomendação outperform”, destacaram os analistas.
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Eles também apontaram que esta é uma prática comum na indústria – por exemplo, a Telefônica Brasil (VIVT4) tem um contrato similar de royalties com a Telefónica.
Já sobre o balanço, a TIM registrou lucro líquido 89,1% maior no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2017, de R$ 250 milhões, contra R$ 132 milhões em igual intervalo de 2017.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no critério normalizado – pela venda de torres e custos temporários de RH e despesas gerais e administrativas – teve alta de 16,4%, chegando a R$ 1,47 bilhão, enquanto a margem Ebitda normalizada ficou em 35,5%, maior que a de 32% no mesmo intervalo do ano passado.
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A receita líquida chegou a R$ 4,139 bilhões, alta de 4,8% em relação ao primeiro trimestre de 2017. “Esse é o quinto trimestre consecutivo com crescimento nessa linha”, destaca o informe de resultados, impactada pela receita líquida de serviços, que cresceu 6,4% em um ano e vem acelerando nos últimos cinco trimestres.
No trimestre, o resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 170 milhões, 64,9% maior, impactado, principalmente, pelo reconhecimento da atualização monetária de contingências cíveis e fiscais, referente à processos antigos que passaram de provável para possível no trimestre, parcialmente compensados por um melhor resultado de tesouraria, como explica a mensagem da administração. O Conselho da TIM ainda aprovou a distribuição de R$ 230 milhões em JCP.
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Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras teve nova disparada sessão de alta repercutindo os fortes ganhos do petróleo. Os preços da commodity subiram para a máxima em três anos e meio nesta quarta-feira, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, retirou os EUA do acordo nuclear do Irã, gerando novas sanções econômicas que podem reduzir a oferta de petróleo no mercado. Na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para entrega em julho fechou em alta de 3,15%, para US$ 77,21. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho avançou 3,01%, para US$ 71,14 por barril. As altas se ampliaram após os dados de estoque de petróleo dos EUA, divulgados no fim da manhã, com uma queda dos estoques superior a 2 milhões, ante expectativa de alta de 1 milhão.
Em uma medida amplamente esperada, Trump anunciou ontem a retirada dos EUA de um acordo internacional de 2015 para conter o programa nuclear do Irã, provocando a volta das sanções econômicas contra a República Islâmica que tinham sido suspensas sob o acordo. A volta das sanções deverá prejudicar a produção de petróleo do Irã – um membro importante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo – e reduzir a oferta global.
No radar da estatal, em resposta a ofício enviado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras afirma que não foi firmado compromisso de exclusividade com a Engie Brasil Participações, para venda de 90% do gasoduto Transportadora Associada de Gás (TAG), em uma transação de US$ 8 bilhões.
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O questionamento da CVM foi motivado por reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, com a informação de que a Engie foi escolhida pela Petrobras para ter exclusividade nas negociações pelo ativo.
A estatal ressalta que a venda da TAG segue a Sistemática de Desinvestimentos da Petrobras, e que a Engie apresentou a melhor proposta durante a fase vinculante do processo. Por isso, foi convidada a participar da negociação dos contratos, mas sem acordo de exclusividade. A petroleira afirma ainda que ainda não estão fechados os termos do acordo, e que não está descartada a possibilidade de negociações com os outros interessados, de acordo com a ordem de classificação durante a Sistemática.
A companhia ainda informou que deu início a negociações com a Acron sobre processo de alienação integral de sua participação acionária na Araucária Nitrogenados S.A. (Ansa) e de sua Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), segundo comunicado. As negociações têm exclusividade por um período de 90 dias.
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Marfrig (MRFG3)
A Marfrig Global Foods, segunda maior produtora brasileira de carne bovina, planeja levantar mais de US$ 3 bilhões com a venda da produtora americana de frango
Keystone Foods LLC, disseram fontes à Bloomberg, apontando que Tyson Foods, Cargill e Fosun estão entre os interessados.
Isso valorizaria a Keystone, fornecedora do McDonald’s e de outras redes de fast food com operações na Coreia do Sul, China, Malásia, Tailândia e Austrália, bem como nos EUA, cerca de 11 vezes o lucro do ano passado antes de juros, impostos,
depreciação e amortização. A Marfrig pagou US$ 1,26 bilhão pela Keystone em 2010. A Marfrig, Tyson, Cargill e Fosun não quiseram comentar.
A empresa planeja usar os recursos da venda para pagar os US$ 969 milhões da aquisição de uma participação majoritária na National Beef Packing, sediada em Kansas City, a quarta maior empresa americana de embalagem de carne bovina, disse a empresa em 9 de abril. O restante será usado para pagar dívidas, o que deve reduzir os níveis de alavancagem do frigorífico brasileiro.
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Ambev (ABEV3)
A fabricante de bebidas Ambev reportou um lucro líquido de R$ 2,516 bilhões no primeiro trimestre de 2018, alta de 14,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Este resultado é atribuído à participação dos controladores.
Já o lucro consolidado registrou aumento de 13,4% no primeiro trimestre na mesma base de comparação, alcançando R$ 2,597 bilhões. Em relatório de resultados, a administração da companhia também informou o lucro liquido ajustado a itens não recorrentes. No primeiro trimestre, o lucro ajustado somou R$ 2,610 bilhões, expansão de 12,7%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado cresceu 6,5%, totalizando R$ 4,638 bilhões de janeiro a março. O ajuste exclui efeitos de itens não recorrentes. No primeiro trimestre, a receita líquida da companhia somou R$ 11,640 bilhões, expansão de 3,5% na comparação anual.
A Ambev voltou a reportar queda no volume vendido de cerveja no Brasil no primeiro trimestre de 2018. O volume recuou 8,1% entre janeiro e março na comparação com o mesmo período do ano anterior, chegando a 18,879 milhões de hectolitros.
Com o resultado, a fabricante de bebidas teve novamente uma queda nas vendas de cerveja no País após o resultado do quarto trimestre ter interrompido uma sequência que já era de dois trimestres consecutivos de retração.
Nos comentários da administração sobre os resultados do primeiro trimestre, a Ambev diz esperar que o volume de cerveja retome crescimento no Brasil no segundo trimestre deste ano. A empresa cita a Copa do Mundo de futebol como algo que pode contribuir para as vendas. “Ao virarmos a página do primeiro trimestre, as tendências são positivas. Neste contexto, e também suportados por uma forte execução durante a Copa do Mundo Fifa 2018, esperamos que o volume de cerveja retome crescimento”, diz a companhia.
A empresa deixou este ano de oferecer “guidances” (metas) para os resultados anuais, como vinha sendo um costume durante as divulgações de resultado. A companhia havia dito apenas que o primeiro trimestre deste ano seria desafiador em razão do clima mais frio do verão em algumas regiões e de o Carnaval acontecer mais cedo em 2018.
Em texto sobre as perspectivas para o restante do ano, a companhia diz que já acreditava que o cenário seria desafiador no Brasil no primeiro trimestre, mas que mantém inalterada a perspectiva mais positiva para os próximos períodos.
Sobre o segmento de refrigerantes e bebidas não alcoólicas no Brasil, a Ambev afirma que não está satisfeita com seus resultados, mas diz que “permanece confiante”. A empresa também acredita que a Copa do Mundo possa favorecer essa divisão de negócios, uma vez que uma de suas marcas de refrigerante, o Guaraná Antarctica, é patrocinador da seleção brasileira.
Gerdau (GGBR4)
No primeiro trimestre de 2018, o lucro líquido ajustado da Gerdau foi de R$ 451 milhões, revertendo o resultado negativo ajustado de R$ 34 milhões no mesmo período do ano anterior.
Já a receita líquida consolidada subiu em 23%, para R$ 10,4 bilhões, com alta atribuída a maior demanda por aço nos mercados de atuação da empresa. As vendas físicas, no período, cresceram 8%, alcançando 3,9 milhões de toneladas, enquanto que a produção de aço atingiu 4,2 milhões de toneladas, volume 4% superior perante os primeiros três meses do ano anterior.
O Ebitda consolidado , chegou a R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 74% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Conselho da Gerdau aprovou ainda R$ 136,2 milhões em dividendo mínimo via JCP, a R$ 0,08 por ação. O crédito será feito em 21 de maio e pagamento aos acionistas será feito a partir de 6 de junho.
Veja mais em: Impressionado com o resultado da Gerdau? Prepare-se, pois o melhor ainda está por vir
Guararapes (GUAR3)
A Guararapes, grupo dono da Riachuelo, fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 51,1 milhões, uma queda de 53,8% ante o mesmo período de 2017. Enquanto isso, a receita líquida da companhia, entre janeiro e março, avançou 17,9%, para R$ 2,5 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), por sua vez, recuou 34,7%, para R$ 177,3 milhões.
Segundo a empresa, a queda do lucro e do Ebitda foram consequência de um efeito não recorrente, que impactou o resultado do ano passado, levando a uma queda na base comparativa. O efeito se dá pela reversão da provisão do PIS, COFINS sobre o ICMS, que impactou o resultado líquido do primeiro trimestre do ano passado em R$ 73 milhões e o Ebitda em R$ 110,6 milhões.
Gol (GOLL4)
Apesar dos bons resultados do primeiro trimestre, a Gol viu seus papéis despencarem nesta sessão em meio às disparadas do petróleo de 3% e do dólar de 0,79%, a R$ 3,5954, uma vez que boa parte dos custos da companhia estão atrelados a esses dois vetores.
Mais cedo, a empresa aérea reportou um lucro líquido de R$ 220,8 milhões no primeiro trimestre, queda de 6% na comparação anual, quando a empresa aérea teve lucro de R$ 234,9 milhões.
Já a receita líquida foi R$ 3 bilhões, 14,4% acima na base de comparação anual, enquanto a receita internacional foi de R$ 602,8 milhões, equivalente a 20,3% da receita líquida total do trimestre.
A companhia vê lucro por ação no ano de R$ 0,90 a R$ 1,10 e capex para 2018 de cerca de R$ 700 milhões. A Gol ainda ajustou para baixa as estimativas de
crescimento de capacidade para 2018 “dado o recente aumento nos preços de petróleo e a depreciação da moeda”, segundo comunicado. A empresa disse que a revisão foi realizada “até a chegada de suas aeronaves 737 Max 8, que consomem 15% menos combustível comparada com a aeronave 737 NG”.
Multiplus (MPLU3)
A Multiplus viu seu lucro cair 27% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2017, para R$ 98,2 milhões, pesando os efeitos da queda do juro e da alta do dólar no início do ano. Por outro lado, a companhia conseguiu registrar um aumento em sua base de clientes e no volume de acúmulo e de resgate pontos.
Entre janeiro e março, os pontos emitidos atingiram o recorde de 26,5 bilhões, uma alta de 7,8% em um ano. Enquanto isso, o resgate de pontos subiu 15,9, para 22,4 bilhões. Por outro lado, o volume financeiro de pontos emitidos caiu 3,4%, para R$ 640,7 milhões, enquanto a receita da empresa recuou 16,3%, a R$ 172,1 milhões.
Iguatemi (IGTA3)
A administradora de shopping centers Iguatemi teve lucro líquido de R$ 58,1 milhões no primeiro trimestre, alta de 14,8% em um ano, com a primeira redução de descontos aos lojistas desde 2015. A receita líquida da empresa somou R$ 168,5 milhões entre janeiro a março, alta de 0,7%.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ficou praticamente estável, em R$ 125,78 milhões, enquanto a margem Ebitda recuou 0,5 ponto percentual, para 74,7%.
No período, as vendas totais da empresa subiram 2,2%, para R$ 3 bilhões, movimento que a companhia relaciona com sua estratégia de concentrar esforços em ativos de qualidade bem localizados, destinados ao público A e B. Já as vendas em mesmas lojas da Iguatemi tiveram alta de 1,1%.
Arezzo (ARZZ3)
A Arezzo, dona das marcas Arezzo, Schutz, Anacaptri, Alexandre Birman, Fiever e Owme, teve um lucro líquido de R$ 27,1 milhões entre janeiro e março de 2018, alta de 22,3% na base de comparação anual.
Já a receita líquida subiu 11,1% , para R$ 330,2 milhões, enquanto o Ebitda foi de R$ 40,8 milhões, 13,1% superior na mesma base de comparação.
Sanepar (SAPR4)
A Sanepar teve lucro líquido de R$ 186,9 milhões no primeiro trimestre, alta de 16,7% sobre um ano antes. O Ebitda, por sua vez, foi de R$ 409,2 milhões, um aumento de 24,3% em um ano, enquanto a margem Ebitda subiu 4,4 pontos percentuais, para 40,9%. De janeiro a março, a receita líquida da companhia ficou em R$ 999,4 milhões, alta de 7,9% em 12 meses.
Ser Educacional (SEER3)
A Ser Educacional teve lucro líquido ajustado de R$ 62,8 milhões no primeiro trimestre, 24,1% menor ante janeiro e março de 2017.
O Ebitda ajustado teve queda de 30,3% na comparação anual, para R$ 78,2 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada teve queda de 11,3 pontos percentuais, para 24,7%.
A receita líquida da empresa, com deduções de bolsas e programas educacionais, foi de R$ 317,2 milhões, em alta de 2,7% frente os R$ 308,8 milhões no primeiro trimestre de 2017.
A Ser anunciou ajustes na operação de ensino à distância (EAD) com a readequação da estrutura operacional para a atual base de alunos e também o prolongamento no plano de abertura de polos no decorrer dos próximos anos, o que deve conter a evolução dos gastos relacionados à expansão dessas operações que diminuiu as margens da companhia nos últimos trimestres.
Sobre o balanço, a Ser conseguiu entregar pequeno avanço na receita líquida pelo aumento da base de alunos, que foi puxada pelo segmento EAD, associado a pequena alta no ticket médio mesmo em meio à acirrada concorrência elevada pelo atraso no cronograma do FIES neste 1º semestre de 2018, informa a Coinvalores.
“Em razão da entrada de novos campi presenciais e do desenvolvimento dos polos EAD, no 1º trimestre de 2017 eram apenas 15 polos operacionais e agora são 190 unidades, os dispêndios operacionais da companhia se elevaram mais do que o faturamento neste trimestre, pressionando bastante suas margens na comparação anual, porém em relação ao trimestre imediatamente anterior já houve uma notável melhora”, afirma. “Em nossa visão, a reordenação no EAD deverá beneficiar os próximos resultados da companhia, equilibrando a dinâmica entre a oferta de vagas e a demanda de estudantes onde a Ser está inaugurando polos de ensino. Neste
contexto, reforçamos nossa recomendação de compra para as ações SEER3″, destacam os analistas.
Rumo (RAIL3)
A Rumo reportou no primeiro trimestre deste ano um crescimento de 18% no volume total transportado, resultando em receita líquida cerca de 17% superior na comparação anual, a R$ 1,4 bilhão. O crescimento no volume foi impulsionado principalmente pelo estoque de passagem de soja e pelo volume de milho.
Os volumes fortes, em conjunto com o controle nos custos, levaram a um Ebitda 32% superior na comparação anual e ganho de 5,5 pontos percentuais na margem. A margem ficou cerca de 1 p.p. acima da média das estimativas de mercado, em 46,5%. A alavancagem permaneceu em linha com o quarto trimestre do ano passado, em 2,6 vezes a dívida líquida/EBITDA.
O desvio negativo em relação ao consenso foi o prejuízo líquido de R$ 58 milhões, destaca a XP Investimentos. “No geral foram números saudáveis, e que demonstram a continuidade no processo de ganhos de eficiência em função de i) alavancagem operacional e ii) investimentos realizados”, aponta a equipe de análise.
BR Properties (BRPR3)
O lucro líquido ajustado (FFO) da BR Properties no primeiro trimestre de 2018 foi de R$ 21,1 milhões com margem de 20%, representando um aumento de 3% em relação ao mesmo período de 2017.
Já a receita líquida foi de R$107,4 milhões, correspondendo a uma redução de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. “Essa redução é explicada principalmente pela redução do valor de aluguel de determinados contratos”, informou a companhia. O Ebitda ajustado foi de R$ 82,1 milhões no trimestre, queda de 8% na base anual, resultando em uma margem de 76%, baixa de 2 pontos percentuais na mesma base de comparação.
Foi aprovada a distribuição de R$ 65,8 milhões – R$0,16 por ação – em dividendos ordinários referentes ao exercício de 2017, representando um dividend yield de 2,0%. Os dividendos serão pagos aos acionistas da companhia no dia 16 de maio.
Tegma (TGMA3)
O lucro operacional da Tegma somou R$ 22,5 milhões no primeiro trimestre de 2018, uma alta de 57% na base de comparação anual, enquanto a receita líquida foi de R$ 262,1 milhões, alta de 22,7%. O lucro líquido saltou 157%, a R$ 14 milhões, enquanto o Ebitda ajustado teve avanço de 40,7%, a R$ 29,5 milhões.
Tecnos (TECN3)
A Tecnos viu o seu prejuízo líquido subir 12,8%, a R$ 15 milhões, enquanto a receita líquida teve baixa de 3,9%, passando de R$ 57,3 milhões para R$ 55 milhões. O Ebitda ajustado passou de negativo em R$ 7,8 milhões para R$ 8,8 milhões.
Tupy (TUPY3)
A Tupy viu seu lucro líquido subir 20,6% em um ano, passando para R$ 56,9 milhões no primeiro trimestre de 2018. Enquanto isso, a receita líquida da empresa ficou em R$ 1,06 bilhão, a maior de sua história em termos nominais, com uma alta de 23,9% em um ano.
“[A receita] decorrente do aumento de volume, repasse de custos, melhoria do mix de produtos e depreciação cambial”, explicou a Tupy em seu release de resultado.
CSU CardSyst (CARD3)
A CSU chegou a ter queda de 19% após o balanço do primeiro trimestre. A companhia anunciou um lucro líquido de R$ 8,1 milhões no primeiro trimestre de 2018, uma queda de 2,5% na base anual, enquanto o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 21,1 milhões, queda de 5,9%.
No mesmo período, a receita bruta da companhia foi de R$ 120,5 milhões e receita líquida de R$ 108,5 milhões, este último com baixa de 8,4% na comparação com os três primeiros meses de 2017.
Segundo a Coinvalores, os números representam um cenário de pressão para a empresa, que vinha de uma sequência de bons resultados e foi quebrada pelo término do contrato de processamento de cartões e também de contact center que a companhia tinha com o banco BMG. Outro destaque negativo ficou para os impactos da limpeza de base de alguns clientes de cartões, o que pressionou ainda mais o volume de cartões faturados, com queda de 28,5% na comparação com o mesmo período de 2017.
Ouro Fino (OFSA3)
A Ouro Fino Saúde Animal Participações obteve lucro líquido ajustado de R$ 3,6 milhões no primeiro trimestre deste ano. Em igual período de 2017, a empresa registrou prejuízo de R$ 5,9 milhões.
O Ebitda ajustado totalizou R$ 12,4 milhões no primeiro trimestre, mais de dez vezes o resultado verificado um ano antes, de R$ 1,2 milhão. A margem Ebitda aumentou quase 12 pontos porcentuais, para 13,5%. A receita líquida aumentou 22% na mesma comparação, para R$ 91,9 milhões.
A Ouro Fino pesquisa, desenvolve, produz e comercializa medicamentos, vacinas e outros produtos veterinários para animais de produção e de companhia.
Em animais de produção, a receita líquida cresceu 21%, para R$ 65 milhões, com margem bruta de 53%, ante 47% no primeiro trimestre do ano passado. No segmento de animais de companhia, a Ouro Fino teve receita líquida de R$ 19 milhões, alta de 16% na comparação anual. A margem bruta aumentou 0,4 ponto porcentual, para 71%.
Em operações internacionais, a receita aumentou 58%, para R$ 8 milhões. A margem bruta no segmento passou de 60% para 62%, refletindo a execução do planejamento estratégico de crescimento no México e na Colômbia, disse a empresa.
Wiz (WIZS3)
Destaque para uma notícia que pode mexer com as ações da Wiz. Segundo a coluna do Broad, do Estadão, a conclusão da venda do balcão de seguros da Caixa Econômica Federal corre sérios riscos de ser adiada novamente, desta vez por um tempo bem mais longo do que os vistos até então.
A Caixa avalia, caso não feche a nova sociedade com a francesa CNP Assurances até junho, postergar o certame para 2021, quando termina o prazo do contrato atual. Junto à CNP, as negociações avançaram até a preparação dos documentos finais, mas ficaram pendentes por questões de governança corporativa de ambas as sócias e ainda da corretora Wiz.
A nova data para assinatura do contrato é 25 de maio. Caso não ocorra, um processo de leilão será aberto para todos os interessados, sem exclusividade, após 2021. Isso porque, no certame atual, a seguradora francesa teve preferência nas modalidades de seguro de vida, prestamista e previdência privada.
A Wiz ganha tempo caso o leilão fique realmente para 2021, destaca a coluna. Isso porque a empresa, assim como a CNP, também tem exclusividade de venda de apólices do banco público e teve seu futuro colocado em xeque após o anúncio do certame com a francesa. Tanto é que a Wiz já negociava com a Caixa Seguridade, holding que concentra os negócios de seguros da Caixa, e com a CNP as condições de sua atuação no futuro modelo. Procuradas, Caixa e CNP não comentaram.
Recomendações
As ações da Vivo (VIVT4) tiveram a recomendação elevada de underperform (desempenho abaixo da média do mercado) para neutra, com o preço-alvo sendo levemente reduzido de R$ 54 para R$ 53. Já a Engie Brasil (EGIE3) teve a recomendação elevada a ’compra’ pelo HSBC, com preço-alvo de R$ 43. A Ultrapar (UGPA3), anteriormente classificada como ‘outperform’ pelo Itaú BBA, teve a recomendação reduzida para neutra e preço-alvo cortado de R$ 90 para R$ 63.
Multiplan (MULT3)
A Multiplan aprovou a recompra de até 500 mil ações ONs em 15 dias.
Valid (VLID3)
A Valid convocou AGE (Assembleia Geral Extraordinária) para 8 junho para alterar nome para Valid Soluções.
(Com Agência Estado)
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