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A PepsiCo (PEPB34) registrou lucro líquido atribuído a controladores de US$ 4,261 bilhões no primeiro trimestre, um avanço de 148% ou 2,5 vezes em comparação ao desempenho de um ano antes.
O lucro por ação atingiu US$ 3,06, acima do US$ 1,24 de um ano antes. O lucro ajustado ficou em US$ 1,29, acima do projetado pelos analistas consultados pela Revinitiv, de US$ 1,23.
Enquanto isso, a receita atingiu US$ 16,2 bilhões, acima dos US$ 14,820 bilhões de um ano antes, e superior aos US$ 15,56 bilhões projetados pelo mercado.
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As ações da empresa operam com ganhos de 0,50%, cotadas a US$ 174,65 em NY. O BDR na B3 sobe 2,02%, por volta das 10h40, a R$ 57,78.
Em comunicado que acompanha o balanço, o CEO da empresa, Ramon Laguarta, destacou que a empresa entregou resultados fortes, que refletem uma crescente presença global de suas categorias.
“Dada a força e a resiliência de nossos negócios até o momento, refletindo a inflação de custo de insumos mais alta do que a esperada para 2022, agora esperamos aumento de receita orgânica de 8% (anteriormente era 6%) e continuamos esperando ganhos em moeda constante por ação de 8%.”
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Conforme a empresa, a atualização das projeções reflete a “resiliência” das categorias e as tendências de demanda do consumidor, assim como um impacto esperado maior da inflação para o ano de 2022.
No mais, o executivo destacou que, “olhando para o futuro”, a empresa pretende se concentrar no controle e aumento da produtividade, “aprimorando recursos de gerenciamento de receita”.
Em paralelo, acrescentou, Laguarta ressaltou que a empresa pretende seguir com investimentos de longo prazo, “necessários para fortalecer os negócios e ganhar fatia de mercado”.
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PepsiCo (PEPB34) na Ucrânia
Em apresentação, a PepsiCo destacou que, como anunciado anteriormente, suspendeu as vendas da Pepsi-Cola e algumas de suas marcas globais de bebidas na Rússia, incluindo 7Up e Mirinda. Além disso, suspendeu investimentos de capital e publicidade.
A empresa reforçou que o lucro por ação foi beneficiado por um ganho de US$ 3,3 bilhões, por conta da recente venda de algumas marcas de sucos na América do Norte e Europa, além de um impacto desvaforável de US$ 482 milhões de impairment relacionados a produtos e marcas na Rússia e conflito com Ucrânia.
Sobre os demais mercados globais, a empresa afirma que obteve ganhos de fatia de mercado, no acumulado do ano, em salgadinhos em países como México, Reino Unido, Brasil, Arábia Saudita e Turquia, e para bebidas, no México, Brasil, China e Vietnã.
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“Resumindo, estamos satisfeitos com nossos resultados internacionais para trimestre, especialmente considerando a significativa volatilidade macroeconômica experimentada em muitos mercados”, acrescentou a empresa.
Apenas na América Latina, a receita somou US$ 1,474 bilhão, ante US$ 1,242 bilhão do mesmo período do ano imediatamente anterior.
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