Os planos da Renault para veículos elétricos na Europa

A companhia informou que sua unidade de veículos elétricos, a Ampere, verá a receita mais do que triplicar

Equipe InfoMoney

Concessionária da Renault com modelos do Kwid à mostra (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Concessionária da Renault com modelos do Kwid à mostra (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

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A montadora francesa Renault quer se eletrificar. A companhia informou que sua unidade de veículos elétricos, a Ampere, verá a receita mais do que triplicar, para 10 bilhões de euros ( US$ 10,8 bilhões de dólares) até 2025. Para isso, o grupo definiu metas financeiras para a unidade, incluindo break-even em 2025, uma margem operacional de pelo menos 10% a partir de 2030 e receitas de 25 bilhões de euros em 2031.

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Lançamento

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Para bater de frente com a Tesla, as chinesas BYD e GWM e os planos da Stellantis, a francesa transformou e adaptou o Twingo, seu modelo popular, para a era elétrica. A nova versão que foi apresentada hoje custará algo em torno de US$ 21 mil. No evento de apresentação do automóvel, Luca de Meo, CEO da Renault afirmou que o modelo vai “democratizar os carros elétricos na Europa”. E completou: “queremos tornar os veículos elétricos acessíveis e lucrativos nesta parte do mundo”.

Apesar dos planos ambiciosos, investidores desconfiam da capacidade da Renault de trazer um modelo barato ao mercado dos automóveis. As dúvidas do mercado fizeram com que Meo pausasse temporariamente os planos de para um IPO (oferta pública inicial) da Ampere.

Agora, a oferta está prevista para acontecer na próxima primavera europeia, apesar dos desafios crescentes. Segundo analistas da UBS, o valuation da Ampere pode chegar a US$ 3 bilhões – um valor considerado baixo para as ambições da companhia. Isso porque, embora os planos da companhia sejam de crescimento, analistas não conseguiram encontrar evidências de que veículos elétricos seriam bem-sucedidos e lucrativos custando entre 20 mil euros e 25 mil euros.

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(Com informações da Reuters e Bloomberg)

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