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SÃO PAULO – Em meados de março, as perspectivas para a economia dos EUA eram positivas, com diversos economistas apontando para um crescimento mais forte do PIB (Produto Interno Bruto) do país devido à maior confiança do consumidor.
Com isso, muitos economistas revisaram suas estimativas, dentre eles o fundador da maior gestora de renda fixa do mundo, Bill Gross, que havia elevado sua projeção de crescimento para os EUA de 1,5% para 3%. Entretanto, menos de um mês depois, Gross revisou as suas estimativas de crescimento para o país, destacando que ele não deve crescer mais de 2% em 2013, mesmo se a economia tiver dois trimestres de crescimento mais rápido.
Esta revisão ocorre após a divulgação do relatório de emprego dos EUA, que decepcionou ao registrar a maior disparidade entre as projeções dos analistas e o resultado real desde 1979. Em entrevista à rede norte-americana Bloomberg, Gross destacou que uma alta de 2% no PIB é o ”novo normal” e que é o melhor desempenho que o mercado pode esperar.
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”O Sol não se pôs para os EUA, mas há certamente elementos de crepúsculo [para o cenário econômico norte-americano]”, aponta Gross. De acordo com o gestor, a economia dos EUA pode se beneficiar das melhores perspectivas para o setor de energia e habitação, embora o impacto destes segmentos ainda sejam limitados.
Isso porque, de acordo com ele, os investidores do setor privado ainda não estão dispostos a fazer aportes de capital em um ambiente global ainda incerto, onde a demanda agregada ainda está faltando. “Nós ainda não investimos no que deveríamos”, aponta.
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