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O Nubank (ROXO34) registrou um lucro líquido de US$ 224,9 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), revertendo prejuízo líquido de US$ 29,9 milhões de um ano antes, informou a instituição financeira nesta noite de terça-feira (15).
O lucro líquido veio acima dos US$ 197,6 milhões previstos pelo consenso Refinitiv.
Já o lucro ajustado foi de US$ 262,7 milhões no 2T23, montante 1.445% superior ao valor registrado no 2T22.
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De acordo com a empresa, o resultado se deve ao crescimento no número de clientes e níveis mais altos de monetização de clientes no Brasil.
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A receita líquida somou US$ 1,868 bilhão no segundo trimestre deste ano, crescimento de 61,4% na comparação com igual etapa de 2022. A expectativa para a receita era de US$ 1,7 bilhão.
A Receita Média Mensal por Cliente Ativo (ARPAC), por sua vez, atingiu US$ 9,30 no 2T23, representando um aumento de 18% FXN comparado com o 2T22.
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“Esse foi o resultado do aumento do número de clientes ativos e no relacionamento de conta bancária principal com os clientes do Nu, o que implica em clientes que consomem um conjunto maior e mais rentável de produtos financeiros”, explica o Nu.
O Custo de Servir Médio Mensal por Cliente Ativo permaneceu em US$ 0,80, ainda abaixo do nível de US$ 1, como esperado.
O lucro bruto atingiu a cifra de US$ 782 milhões no segundo trimestre de 2023, um aumento de 115,1% na comparação com igual etapa de 2022.
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As despesas operacionais no 2T23 totalizaram US$ 458,0 milhões, um crescimento de 18%, ou 17% FXN, na comparação com o 2T22, mas recuando na representatividade da receita total para 25%, contra 34% no 2T22.
Mais dados do Nubank
O número de clientes atingiu 83,7 milhões no fim do 2T23, um aumento de 28% na comparação anual. No Brasil, a base de clientes do Nu cresceu 27%, atingindo 79,4 milhões na comparação com o 2T22, sendo que o número de clientes PME cresceu 55% na base anual, saltando de 2,0 milhão no 2T22 para 3,1 milhões no 2T23. No México, o número de clientes subiu 33% na comparação ano a ano, chegando a 3,6 milhões. Na Colômbia, a base cresceu para cerca de 700 mil.
A inadimplência de 15 a 90 dias atingiu 4,3%, uma redução de 10 pontos base (pb) na base trimestral, enquanto a inadimplência de mais de 90 dias aumentou 40 pb na comparação trimestral para 5,9%.
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A margem financeira líquida (NIM, na sigla em inglês) subiu 8,6 pontos percentuais (p.p.) na base anual, alcançando 18,3%, uma máxima histórica.
Enquanto isso, a margem ajustada pelo risco expandiu 5,7 p.p. na comparação anual, para o nível recorde de 8,0%.
Em 30 de junho de 2023, o Nu contabilizava um portfólio sujeito a ganho de juros de US$ 6,3 bilhões, enquanto os depósitos totais eram aproximadamente três vezes maiores, atingindo US$ 18,0 bilhões. Dessa forma, o índice de empréstimos/depósitos era de 35%.
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