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SÃO PAULO – “O segundo trimestre parece diferente para as commodities agora”. Essa é a opinião do UBS para os materiais básicos nos próximos meses, levando em conta algumas mudanças no cenário, como a crise na região do MENA (sigla em inglês para a região do Oriente Médio e Norte da África), os problemas decorrentes do desastre no Japão e a diminuição da velocidade da atividade na China.
Com isso, de acordo com o banco, as perspectivas para as commodities agora parecem menos animadoras, tendendo para um cenário lento nos próximos três a seis meses. Uma demanda menor e interrupções devem fazer com que os preços recuem dos patamares históricos vistos recentemente.
De acordo com o analista Peter Hickson, a redução na produção de processados químicos, metais e papel no Japão, e de petróleo, gás natural, fertilizantes e alumínio na região do MENA, repercutirão no âmbito global nos próximos meses.
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Cautela, mas há oportunidades
O analista destaca que o clima de incerteza deixa o mercado atento à relação risco/ recompensa das commodities, especialmente considerando seus preços elevados. Mas apesar de se colocar como taticamente cauteloso, o UBS diz ver oportunidades nas commodities. Segundo o banco, não foram feitas mudanças de preços em suas projeções, mas as preferências mudaram.
Isso porque a competitividade norte-americana “ainda pode surpreender o mercado”, segundo o UBS. De acordo com os analistas, isso pode implicar em uma redução nos preços de gás natural. Além disso, a confiança chinesa pode ganhar um impulso com a recuperação do Japão – a resultante inflação em alta, por sua vez, levaria a uma alta das commodities.
Nas projeções para os próximos meses, o UBS escolheu o petróleo, platina, fosfato, chumbo e paládio como as commodities preferidas. Já os favoritos anteriormente, como carvão, cobre e minério de ferro agora são classificados como neutros pelo banco. Por fim, níquel, etilêno, aço, alumínio e urânio compõem a lista de commodities menos atrantes na visão do UBS.
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