MRV&Co (MRVE3) registra vendas de R$ 2,21 bi no segmento de incorporação no 3º tri, alta anual de 54,5%

No período, a empresa vendeu 9.242 unidades no segmento de incorporação, queda de 5,9% na base sequencial, e alta de 29,9% ano a ano

Reuters

(Divulgação/MRV)

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SÃO PAULO (Reuters) – A divisão de incorporação da MRV&Co (MRVE3), que contempla os números das marcas MRV e Sensia, teve vendas líquidas de 2,213 bilhões de reais no terceiro trimestre, um salto de 54,5% sobre um ano antes, informou a construtora nesta terça-feira.

O total de vendas líquidas veio praticamente estável com o apurado no segundo trimestre e foi impulsionado por um mercado aquecido, lançamentos “assertivos” e uma melhoria na capacidade de compra da população por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, que este ano ganhou novas regras, disse o diretor financeiro e de relações com investidores da MRV&Co, Ricardo Paixão, à Reuters.

“O programa habitacional melhorou bastante a capacidade de compra dos clientes. Então isso obviamente ajudou na recomposição de preço e margem do negócio, além de ter reduzido a quantidade de crédito que a gente concede para o cliente”, disse o executivo.

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Nos meses de julho a setembro, a empresa vendeu 9.242 unidades no segmento de incorporação, queda de 5,9% na base sequencial, e alta de 29,9% ano a ano. Em lançamentos, foram 5.862 unidades, contra 7.155 (-18,1%) no mesmo período de 2022 e 5.206 no trimestre de abril a junho deste ano (+12,6%).

A construtora apurou aumento de 5,7% no valor médio das unidades vendidas no terceiro trimestre frente aos três meses imediatamente anteriores, para 239 mil reais. Na comparação com um ano antes, o chamado tíquete médio foi quase 19% maior.

A velocidade de vendas líquida (VSO) no trimestre ficou em 30,4%, aumento de 1,5 ponto percentual em comparação com o segundo trimestre, e de 12 pontos percentuais ante mesmo período em 2022.

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A companhia seguiu reduzindo queima de caixa, que encerrou o terceiro trimestre em 44 milhões de reais. Para o período de outubro e dezembro deste ano, o diretor disse ter expectativa de que o resultado melhore, mas não garantiu geração de caixa.

“Eu não consigo cravar que a gente vai virar caixa (no quarto trimestre). Nem se a gente vai estar no território positivo ou negativo”, disse Paixão.

“Temos conseguido observar os resultados operacionais melhorando cada vez mais. E um desses resultados é exatamente a questão da geração de caixa. A expectativa é que seja melhor do que foi o terceiro trimestre. Se vai ficar no zero a zero ou não, não sei te falar.”

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