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A MRV&Co (MRVE3) teve no primeiro trimestre a maior venda para o período na história da empresa, com lançamentos maiores no final do ano passado e alta de preços, em um desempenho que ajudou a companhia a manter redução de queima de caixa em relação a trimestres anteriores.
As vendas líquidas da MRV totalizaram um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,8 bilhão e 8.255 unidades vendidas (%MRV) no primeiro trimestre de 2023 (1T23), aumento de 21% em relação ao 4T22 e de 20% frente a 1T22.
“O forte resultado de vendas da MRV no trimestre foi fruto de: (i) assertividade da estratégia comercial da companhia, com uma gama de produtos adequada para atender a forte demanda do setor; (ii) presença dominante em diversas praças fora as cidades do RJ e SP; (iii) mudanças recentes do programa MCMV, resultando na melhora do affordability dos clientes; e (iv) o aumento da eficiência comercial da Companhia, fruto de diversos ajustes feitos na máquina comercial”, explica a companhia.
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A construtora registrou um aumento de 4,8% no ticket médio no comparativo com o 4T22, alcançando a marca de R$ 218 mil no 1T23.
A velocidade de vendas (VSO), por sua vez, atingiu 22% no 1T22, equivalente a um aumento de 5 pontos percentuais em relação ao 4T22.
Os distratos da companhia tiveram queda, atingindo 2,3% no 1T23, uma redução de 1,3 ponto percentual (p.p.) frente ao 4T22, o que representa o menor nível de sua história.
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A construtora encerrou o primeiro trimestre de 2023 com um land bank (banco de terrenos) avaliado em R$ 50,7 bilhões, um recuo de 10,5% na comparação com a mesma etapa de 2022.
A MRV informou ainda que melhorou a gestão de caixa e conseguiu reduzir a queima de caixa da operação brasileira em 49% no comparativo com o 4T22, totalizando R$ 208 milhões de queima.
Considerando-se apenas a operação de incorporação, a queima do trimestre foi de R$ 120 milhões, uma redução de 58%, em relação ao 4T22.
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No 1T23, a construtora efetuou o pagamento da operação de equity swap da recompra de 24 milhões de ações, equivalentes a R$ 214 milhões. “Esse pagamento, por não ser operacional, não é considerado no indicador da queima de caixa, mas impacta a dívida líquida da companhia no trimestre”, diz a MRV.
A MRV&Co programou a divulgação de seus resultados completos do primeiro trimestre para 15 de maio.
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