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A locadora de carros Movida (MOVI3) registrou um prejuízo líquido de R$ 65,7 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), revertendo um lucro líquido de R$ 93,7 milhões registrado no mesmo período de 2022.
Segundo a companhia, o número foi impactado pelo aumento das despesas financeiras em decorrência também da elevação das taxas de juros.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) total foi de R$ 867,9 milhões, queda de 6,2% em equivalência ao 3T22.
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A margem Ebitda, sobre a receita líquida de locação, foi de 66,9%, queda de 15,3 p.p., enquanto que em comparação à receita total ficou em 32,6%, menos 3,9 p.p..
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 542,7 milhões, alta de 5,7%. A linha de resultado nas operações de derivativos e variação cambial subiu 20%, para menos R$ 214 milhões.
A dívida líquida terminou em R$ 11,530 bilhões, alta de 1% ante 2º trimestre deste ano, com uma alavancagem (medida pela dívida líquida/ebitda) de 2,11 vezes, ante 2,14 vezes do trimestre imediatamente anterior.
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Movida: dados operacionais
A receita líquida total teve crescimento de 5,1% em relação ao 3T22, para R$ 2,666 bilhões. Desse total, R$ 1,297 bilhão foi com locação (+15,2%) e R$ 1,368 bilhão com venda de ativos (+9,9%).
Em Gestão e Terceirização de Frotas (GTF), a receita líquida subiu 28,9%, para R$ 581 milhões, gerando um Ebitda de R$ 431 milhões – alta de 30,1%, com margem de 74,2% (+0,7 p.p.).
Nos negócios GTF, a empresa terminou o trimestre com uma frota de 119,5 mil veículos, alta de 11%, com alta de 8,7% no número de diárias e de 21% de receita bruta média mensal.
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No segmento Rent-a-Car (RAC), a receita foi de R$ 716 milhões, crescimento de 6,1%, com Ebitda de R$ 395 milhões – retração de 13,6%, com margem de 55,2% (-12,6 p.p.).
Em RAC, a taxa de ocupação ficou 81,1%, alta de 4 pontos porcentuais na comparação anual, com uma diária média de R$ 125, ante R$ 129 na comparação anual.
Por fim, em Seminovos, a receita atingiu R 1,368 bilhão, queda de 2,9%, com Ebitda de R$ 41,5 milhões (-69,5%) e margem de 3,0% (-6,6 p.p.).
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O número de pontos de venda subiu 5,7%, para 92, com um total de 20,5 mil carros vendidos (+2,4%) e preço médio de R$ 67,7 mil (-4,4%).
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