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SÃO PAULO – Diversas companhias divulgaram seus números entre a noite da última quarta-feira e esta manhã. Em destaque, a MMX Mineração (MMXM3) divulgou seu resultado do quarto trimestre de 2013 nesta quarta-feira (26) reportando um prejuízo líquido de R$ 354,5 milhões, valor próximo do resultado negativo de R$ 351,2 milhões registrados um ano antes. Porém, no acumulado anual o desempenho da companhia mostrou forte piora, com o prejuízo de R$ 795,7 milhões em 2012 passando para um prejuízo de R$ 2,0 bilhões no ano passado.
Apesar da piora do resultado, a mineradora viu sua receita crescer 29% em 2013, passando de R$ 806,0 milhões para R$ 1,0 bilhão, sendo R$ 180,6 milhões apenas no quarto trimestre. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 373,1 nos últimos três meses do ano passado. No anualizado, a companhia teve um Ebitda negativo em R$ 1,9 bilhão.
Em comunicado, a MMX afirmou que 2013 foi um ano de reestruturação, e lembrou que a empresa passou por uma revisão “completa e necessária” da estrutura econômico-financeira e operacional. A diretoria da companhia ainda destacou “uma grande conquista”, que foi a recente venda de 65% da MMX Porto Sudeste para o consórcio formado por Trafigura e Mubadala, através de suas respectivas subsidiárias.
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“Com esta operação surge uma MMX praticamente livre de endividamento bancário, sócia em 35% de um grupo de investidores de primeira linha na participação no porto, agora denominado Porto Sudeste do Brasil S.A”, afirmou a companhia em documento.
LLX: prejuízo aumenta 271% em 2013
A Prumo Logística (LLXL3), antiga LLX Logística, registrou um prejuízo líquido de R$ 135,8 milhões em 2013, uma alta de 271% ante resultado negativo de R$ 36,6 milhões em 2012. A companhia, que deixou de pertencer ao grupo EBX, de Eike Batista, e passou a ser controlada pelo grupo EIG no final de 2013, destacou que o resultado foi dentro do previsto por se tratar de uma companhia pré-operacional.
A companhia fechou o quarto trimestre com um saldo de caixa de R$ 928,4 milhões, enquanto os financiamentos somaram R$ 2,25 bilhões, considerando principal e juros.
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Em 2013, a Prumo registrou uma receita líquida de R$ 56 milhões, 18,4% menor que os R$ 68,7 milhões de 2012.
“Neste ano a Prumo sai da fase pré-operacional e inicia efetivamente a operação do Porto do Açu. Queremos iniciar as nossas atividades e prestar serviços aos nossos clientes com eficiência e segurança. Ao longo deste ano, o foco será na atração de novos clientes e na maximização de valor dos principais negócios hoje existentes no Porto do Açu”, destacou, em comunicado, Eduardo Parente, presidente da Prumo.
Brasil Pharma reverte lucro e tem prejuízo de R$ 39,890 milhões no trimestre
Já a Brasil Pharma (BPHA3) teve prejuízo líquido ajustado de R$ 38,98 milhões no quarto trimestre de 2013, revertendo assim o lucro líquido ajustado de R$ 8,847 milhões do mesmo período do ano anterior.
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A companhia destacou que o resultado foi ajustado para expurgar os efeitos das despesas e receitas não recorrentes, despesas com plano de opção de compra de ações e efeito de amortização de intangíveis. Sem o ajuste, o prejuízo no período seria de R$ 188,246 milhões.
No ano passado, a empresa de varejo farmacêutico teve um prejuízo de R$ 151,38 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da companhia recuou 63% no quarto trimestre, para R$ 16,059 milhões. No ano, a queda foi de 15,6%, para R$ 150,89 milhões.
Já a receita operacional líquida foi de R$ 893,71 milhões no trimestre, alta de 13,73% enquanto que, no acumulado de 2013, a receita atingiu R$ 3,253 bilhões, cifra 13,13% maior ante 2012.
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Tegma vê lucro cair 71% no trimestre
A Tegma (TGMA3), por sua vez, encerrou os últimos três meses de 2013 com um lucro líquido de R$ 4,921 milhões. Em 2013, o lucro líquido da companhia foi de R$ 39,47 milhões, queda de 50,9% ante o registrado no ano anterior.
O Ebitda ajustado somou R$ 37,394 milhões, 22,1% menor na comparação com o ano anterior. Sem considerar efeitos extraordinários, o Ebitda foi de R$ 42,538 milhões, alta de 7,6%. No ano, o Ebitda ajustado totalizou R$ 139,801 milhões, 24,1% menor sobre 2012 e sem efeitos extraordinários, o Ebitda foi de R$ 153,636 milhões, com baixa de 13,8%.
Já a receita líquida operacional da companhia foi de R$ 465,348 milhões no trimestre, avanço de 2,6% ante 2012. No ano, a receita líquida operacional foi de R$ 1,772 bilhão, um crescimento de 8,5% sobre 2012.
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Ser Educacional encerra trimestre com alta de 235,6% no lucro
A Ser Educacional (SEER3) encerrou o trimestre com lucro líquido consolidado de R$ 21,53 milhões, representando uma alta de 235,6% frente igual período de 2012. No ano, o lucro foi de R$ 116,29 milhões, alta de 81% frente a 2012.
O Ebitda somou R$ 31,82 milhões no trimestre, alta de 158,4% sobre o registrado um ano antes. O Ebitda ajustado totalizou R$ 31,443 milhões, alta de 122,2% frente o mesmo período de 2012. No ano, o Ebitda foi de R$ 157,03 milhões, alta de 74,8% ante o ano anterior, enquanto o Ebitda ajustado somou R$ 154,46 milhões, alta de 76,3% frente 2012.
A receita líquida da companhia somou R$ 124,55 milhões entre outubro e dezembro de 2013, alta de 68,9% frente os últimos três meses do ano anterior. No ano, a receita cresceu 61,2%, para R$ 456,76 milhões.
Tempo Participações: lucro cai 33% no trimestre
Já a Tempo Participações (TEMP3) registrou um lucro líquido de R$ 22,4 milhões no quarto trimestre, queda de 33,7% frente ao mesmo período de 2012. No ano, a queda foi de 22,9%, para R$ 40,3 milhões.
A receita líquida da companhia, por sua vez, foi de R$ 124,8 milhões, com alta de 20,1% no trimestre e somando R$ 467 milhões no ano, alta de 16,5% frente 2012. Já o Ebitda cresceu 57,7% no trimestre e 19,6% no ano com, respectivamente, total de R$ 27,8 milhões e R$ 69,2 milhões.
Springs Global: Ebitda some 27,2%
A Springs Global (SGPS3) viu um crescimento de 21% das receitas bruta e líquida em relação a 2012, alcançando R$ 2,519 bilhões e R$ 2,043 bilhões, respectivamente.