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Usuários do Mercado Pago, a carteira digital do Mercado Livre, já começaram a receber a função de comprar e vender criptomoedas diretamente pelo aplicativo, informou a companhia nesta quinta-feira (2).
O serviço, feito em parceira com a americana Paxos, será liberado gradativamente ao longo de dezembro e o valor mínimo para a negociação das moedas digitais será de R$ 1.
A Paxos administrará a criptografia e a custódia dos usuários do Mercado Pago em um acordo semelhante à sua integração com o PayPal no final de 2020 – um serviço que foi amplamente visto como acelerador da disseminação de criptomoedas nos EUA e outros países.
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O sistema permitirá apenas a compra, armazenamento e venda das criptomoedas, sendo que neste início de projeto estarão disponíveis para negociação Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Pax Dollar (USDP), sendo essa terceira uma stablecoin pareada com o dólar.
Com isso, por enquanto, os usuários não poderão usar as criptos para realizarem pagamentos no Mercado Livre, por exemplo, nem transferir os saldos para outras carteiras digitais.
Em coletiva, Oswaldo Gimenez, CEO do Mercado Pago, afirmou que existem planos para que no futuro sejam aceitas outras moedas digitais, além de outros serviços.
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Gimenez também explicou porque a empresa decidiu iniciar o projeto com criptos no Brasil e não na Argentina, sede do Mercado Livre. Segundo ele, o país é o mercado mais relevante da companhia atualmente, com maior operação e com um ambiente mais avançado, se tornando a melhor escolha para o começo do serviço, que deve se expandir para o resto da América Latina.
“Sentimos que cripto é uma revolução no mundo financeiro e estamos contentes de poder oferecer essa oportunidade aos nossos clientes”, disse o executivo.
Já Túlio Oliveira, vice-presidente Mercado Pago Brasil, ressaltou que a companhia quer ser transparente na negociação com criptomoedas. Será cobrada uma taxa de 2% nas transações, mas, segundo ele, o preço das moedas digitais será “justo”, sem inclusão de spread cambial, por exemplo.
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“É a forma mais fácil de investir nesses ativos, com três cliques o usuário, compra ou vende”, explica Oliveira ressaltando a experiência de usuário na plataforma da empresa.
A iniciativa vem cerca de seis meses depois que o Mercado Livre anunciou a compra de US$ 7,8 milhões em Bitcoin como estratégia de tesouraria, a primeira empresa grande porte na América Latina a seguir por esse caminho, inspirada nos passos de Tesla, MicroStrategy, Square e outras negociadas em bolsa.
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