Medo do impacto na economia provoca queda de apoio à independência da Escócia

A pesquisa, realizada para o jornal The Times, revelou que o apoio para a campanha anti-independência subiu em 1%, passando para 54%, enquanto o apoio aos nacionalistas caiu para 35%

Marina Neves

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SÃO PAULO – O apoio à independência da Escócia caiu com a preocupação crescente do impacto econômico que viria com a ruptura dos 307 anos de união com a Inglaterra, que será discutida em um referendo programado para setembro, de acordo com pesquisa da YouGov publicada nesta terça-feira (1).

A pesquisa, realizada para o jornal The Times, revelou que o apoio para a campanha anti-independência subiu em 1%, passando para 54% desde uma pesquisa similar realizada há duas semanas, enquanto o apoio aos nacionalistas caiu para 35%.

O referendo que será realizado no dia 18 de setembro está intensificando as campanhas para argumentar sobre os prós e os contras econômicos que a ruptura com a união com o Reino Unido traria, a medida que a data vai se aproximando.

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Em caso de maioria votando a favor da independência, Edimburgo teria que negociar com Londres uma ampla gama de questões, desde a segurança à situação da libra britânica na Escócia, além da divisão de bens, incluindo reservas de energia; os nacionalistas – a favor da ruptura da união com Reino Unido – afirmam que se este for o caso, o governo do Reino Unido teria que concordar com alguma forma de união monetária.

Em contrapartida, os principais partidos britânicos estão em campanha por um voto “não” em favor de uma maior delegação de poderes dentro do Reino Unido, configurando assim, de acordo com a pesquisa YouGov, uma maioria. Quando questionados sobre a questão econômica, 49% dos escoceses acreditam que Escócia ficaria pior com a independência, um aumento de 4% em três meses, enquanto apenas 27% disseram que a Escócia ficaria melhor com a independência, uma queda de 3% desde março.

(Com Reuters)

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