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A Marisa Lojas (AMAR3) reportou prejuízo líquido de R$ 63,4 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 82,1% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a varejista nesta quarta-feira (9). Já o prejuízo líquido pró-forma atingiu R$ 3,1 milhões, baixa de 91,1% na base anual.
A varejista explica que o resultado foi “impactado tanto pela redução de receita e margens operacionais do varejo e resultado operacional ainda negativo do Mbank”.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi negativo R$ 36,7 milhões no 2T23, ante resultado positivo de R$ 11 milhões do 2T22.
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A receita líquida somou R$ 555,1 milhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 25% na comparação com igual etapa de 2022.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 222,2 milhões no segundo trimestre de 2023, um recuo de 30,4% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 40% no 2T23, baixa de 3,1 p.p. frente a margem do 2T22.
As despesas operacionais somaram R$ 290 milhões no 2T23, um recuo de 0,6% em relação ao mesmo período de 2022.
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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 55,3 milhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 19,7% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 380,1 milhões, uma diminuição de 17,6% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O faturamento com vendas no canal digital diminuiu 49,3% e a companhia afirma que isso se deu devido à estratégia de rentabilização dessa operação. A participação do digital no faturamento de varejo foi de 6% versus 9,1% no mesmo período do ano anterior.
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A companhia informa ter racionalizado o investimento em marketing, com uma relação mais eficiente entre a despesa e o lucro bruto, além de revisão de políticas de frete. Pelo segundo trimestre consecutivo, houve no Ebitda do canal em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Pela primeira vez após vários trimestres, a empresa teve Ebitda nessa divisão: R$ 2,3 milhões
O MBank, braço financeiro da companhia, teve Ebitda negativo de 29,6 milhões no trimestre, frente a R$ 14,6 milhões também negativos apresentados um ano antes. A companhia afirma que a política de concessão de crédito ficou mais criteriosa a partir do segundo trimestre, com redução dos empréstimos pessoais. A carteira de recebíveis com atrasos de mais de 90 dias diminuiu 21,5% na comparação com o mesmo trimestre de 2022.
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