Publicidade
SÃO PAULO – Encerrada a temporada de divulgação de resultados corporativos referentes ao primeiro trimestre de 2006, percebe-se que, em geral, o período foi positivo para empresas brasileiras em termos de faturamento.
De um universo de 82 companhias não-financeiras com ações listadas na Bovespa, cujos números foram monitorados pela InfoMoney, 52, ou 63%, apresentaram crescimento em sua receita líquida frente o mesmo período do ano anterior, enquanto apenas 25 registraram retração de faturamento. As outras cinco companhias anotaram estabilidade nas receitas, com esta linha do resultado apurando oscilação inferior a 1% na mesma comparação
No acumulado, as 82 empresas registraram receita líquida de R$ 130,212 bilhões, 7,4% acima dos R$ 121,248 bilhões apresentados no primeiro trimestre de 2005.
Continua depois da publicidade
Bom crescimento
Talvez mais significativo seja o fato de que, deste total de 79 companhias, 38 viram seu faturamento líquido crescer mais de 10%, enquanto a receita líquida de 18 empresas cresceu mais de 20%. Já no outro extremo, apenas doze companhias aferiram uma redução superior a 10% em suas vendas líquidas em relação ao ano passado.
Na comparação com a inflação acumulada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo) nos doze meses encerrados em março, que foi de 5,32%, o faturamento de 48 companhias, ou 59% do total, ficou acima, com as demais não conseguindo acompanhar a variação dos preços apurada pela inflação oficial.
Destaques positivos e negativos
Com a maior expansão em sua receita líquida no período ficou a companhia do setor têxtil Coteminas, cujo faturamento mais do que dobrou no primeiro trimestre de 2006. Vale lembrar que o forte crescimento de 148% pode ser explicado, em grande parte, pela combinação de suas atividades com as da norte-americana Springs. Em seguida, veio a varejista online Submarino, com aumento de 56,5% nesta conta, e a companhia aérea GOL (+46,5%).
Continua depois da publicidade
Dentre as maiores empresas de capital aberto do país, o faturamento da Petrobras cresceu 20,0% para R$ 35,886 bilhões, enquanto as receitas líquidas da Vale do Rio Doce aumentaram 18,5%, para R$ 7,965 bilhões.
Por outro lado, os destaques negativos ficaram com Confab, CSN e Santista Têxtil, que faturaram, respectivamente, 48,1%, 31,8% e 24,3% menos nos três primeiros meses do ano.
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.