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SÃO PAULO – Gestor do maior fundo de bônus do mundo e fundador da Pimco, Bill Gross não está muito positivo com o Brasil. Em comentário mensal do fundo Total Return, da Pimco, Gross ressaltou que “está reduzindo o risco em Brasil e está posicionado para a depreciação do real”.
De acordo com o gestor, a maior preocupação é de que os formuladores de política no Brasil não consigam alcançar uma combinação de ferramentas de política fiscal e monetária para promover a aceleração do crescimento econômico.
Em comentário mensal, Gross ressaltou que os bônus dos países desenvolvidos e que não utilizam o dólar permaneceram com uma participação de 4% na carteira de fundos em novembro, categoria esta que inclui os soberanos vendidos por países da zona do euro, Reino Unido e Canadá. O otimismo do gestor ficou maior para a Europa, particularmente para a Itália e a Espanha.
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Já a alocação de capital em títulos norte-americanos caiu de 38% em outubro para 37% ao final do mês passado. O fundo Total Return gere US$ 244 bilhões. Em outubro, a maior participação de Treasuries no fundo em outubro foi a mais alta em abril. Gross vem aumentando, nos últimos meses, a exposição em títulos da dívida de curto prazo ao mesmo tempo em que reduziu a sua participação em bônus de longo prazo.
O gestor comentou ainda que vem aumentando a concentração nos papéis com vencimento até cinco anos e lembrou que, mesmo que o Fed comece a reduzir a compra de ativos em 2014, a política de juros baixos continuará em vigor nos EUA até que a taxa de desemprego caia para 6,5% e a inflação alcance a meta de 2%. Desta forma, eles devem fornecer retornos defensivos baixos, mas atrativos. O fundo Total Return tem perdas de 1,39 % em 2013.
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