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SÃO PAULO – O que era para ser mais uma reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional) pode ter se tornado o “adeus oficial” de Joaquim Levy do ministério da Fazenda, segundo informações do site da Folha de S. Paulo desta quinta-feira (17).
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Levy surpreendeu os integrantes do comitê ao informar que não estará presente no próximo encontro. A matéria cita dois assessores que estavam na reunião, e disseram que o tom era de quem praticamente oficializou a saída do governo.
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“Levy desejou boas festas e bom final de ano a todos. Em seguida, afirmou que, pelas perspectivas, não estará mais presente no CMN na primeira reunião do próximo ano, no fim de janeiro”, relata a reportagem. A assessoria de imprensa do ministro da Fazenda disse à reportagem da Folha que revelar o que é dito dentro de reuniões do CMN é uma “infração funcional e que, por isso, não poderia nem confirmar nem desmentir” a informação.
A saída de Joaquim Levy não chega a ser uma grande surpresa. Escolhido para ser ministro da Fazenda para este ano, o ex-diretor superintendente da BRAM (Bradesco Asset Management) colecionou inimigos e sofreu muitas derrotas em sua luta para impor um rígido ajuste fiscal na economia. Nas últimas semanas, chegou-se a dizer que se a meta do governo para o ano que vem não fosse de superávit de 0,7%, ele deixaria o ministério. A proposta foi enviada por Dilma Rousseff esta semana e aprovada pela LDO apontava um superávit de 0,5%.
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