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São Paulo – Apesar das expectativas do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e de empresários do setor, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixou a pasta de Energia dizendo que ainda não definiu soluções para o rombo das distribuidoras, referente a novembro e dezembro.
Depois de estarem reunidos por duas horas, os dois ministros não decidiram sobre o novo empréstimo de R$ 2,5 bilhões às empresas.
De acordo com o ministro da Fazenda, a questão ainda tem que ser estudada, porque tem complexidades, entre elas, a situação hidrológica.
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“Os técnicos vão estudar as possibilidades e, dentro do realismo tarifário, nós certamente vamos tentar encontrar um encaminhamento”, explicou Levy, que admitiu que a situação do setor é complicada. Ainda assim, ele não deu nenhum prazo para que a solução seja definida. “A partir de análises técnicas, vamos ver que tipo de desenho é possível”, completou.
Segundo dados do governo, a liquidação dos pagamentos das distribuidoras referentes a novembro do ano passado está prevista para 13 de janeiro. O montante que falta para fechar a conta do período chega a R$ 1,6 bilhão. Os valores para fechar a conta de dezembro totalizam R$ 900 milhões. Neste contexto, a necessidade financeira do setor para cobrir o último bimestre de 2014 chega a R$ 2,5 bilhões.
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