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BRASÍLIA – O leilão de concessão do sistema principal de transmissão para a hidrelétrica de Belo Monte, marcado para 7 de fevereiro, deve ter de dois a três grupos na disputa, um com empresas do grupo Eletrobras (ELET3; ELET6) e a chinesa State Grid e o outro com Taesa, do grupo Cemig, em parceria com a Invepar, disse à Reuters uma fonte do governo a par do assunto.
Segundo a fonte, a paranaense Copel (CPLE6) estaria negociando para entrar no grupo da Taesa (TAEE11), que ainda poderia receber a participação de investidores da Índia.
“As empresas da Índia têm experiência em corrente contínua, que será usada na linha de Belo Monte”, disse a fonte.
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A Taesa já havia anunciado em dezembro a parceria com a Alupar para participar do leilão. Procurada pela Reuters, a Copel confirmou que está estudando as condições para participar da disputa, mas não tem definições sobre eventuais parceiros.
Já o grupo Eletrobras, que tem um memorando de entendimentos com a State Grid para estudar o leilão da linha de Belo Monte, deve escalar suas subsidiárias Eletronorte e Furnas para se juntar aos chineses na disputa, informou a fonte do governo, mas a decisão ainda não está fechada.
Segundo a fonte, que pediu para não ser identificada, um terceiro consórcio, com empresas europeias entre as sócias, estaria sendo articulado. O vencedor do leilão vai construir e operar 2,1 mil quilômetros de linha de transmissão entre Xingu (PA) e Estreito (MG) e duas estações conversoras.
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Inicialmente, os ativos serão oferecidos em um lote único. Se não houver lances, o leilão vai automaticamente criar dois lotes, um com a linha e outro com as duas estações, e licitar novamente. O investimento total é estimado em 5,1 bilhões de reais.
TRÊS IRMÃOS
Em março, deverá ocorrer outro importante leilão de concessão no setor elétrico, o da hidrelétrica de Três Irmãos, cuja concessão não foi renovada no fim de 2012 pela Cesp. A previsão era realizar o certame no dia 31 deste mês, mas não há mais tempo hábil para isso.
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Nos próximos dias, o governo deve enviar ao Tribunal de Contas da União (TCU) os documentos relativos ao edital do leilão. O tribunal terá, então, 30 dias para se manifestar. Caso o TCU aprove os documentos, o governo publica o edital e, 30 dias depois, o leilão poderá ser realizado.
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