Justiça encerra ação contra Joseph Safra na Operação Zelotes

A Justiça considerou que não há motivo para o prosseguimento da ação contra Safra; outros quatro acusados seguem respondendo ao processo

Estadão Conteúdo

Brother of late billionaire Edmond Safra, Joseph Safra, arrives at Monaco's courthouse, Friday Nov. 22, 2002, for the trial of  American nurse Ted Maher. Maher, charged in the arson death of his employer Edmond Safra on Dec. 3, 1999, and going on trial since Nov. 21, defended himself on Friday, saying he never expected the fire he started in a small wastebasket in Safra's luxury Monaco penthouse to rage out of control. (AP Photo/Lionel Cironneau)
Brother of late billionaire Edmond Safra, Joseph Safra, arrives at Monaco's courthouse, Friday Nov. 22, 2002, for the trial of American nurse Ted Maher. Maher, charged in the arson death of his employer Edmond Safra on Dec. 3, 1999, and going on trial since Nov. 21, defended himself on Friday, saying he never expected the fire he started in a small wastebasket in Safra's luxury Monaco penthouse to rage out of control. (AP Photo/Lionel Cironneau)

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BRASÍLIA – O Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, em Brasília, encerrou nesta terça-feira, 13, ação criminal contra Joseph Yacoub Safra, acionista majoritário do grupo que controla o Banco Safra, por suposta participação em esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), tribunal administrativo que avalia débitos de grandes contribuintes com a Receita Federal. 

A denúncia contra Safra e mais cinco pessoas no âmbito da Operação Zelotes foi aceita em abril pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal, em Brasília. A defesa do banqueiro impetrou habeas corpus contra a decisão.

Neta terça, a 3.ª Turma da Corte, por dois votos a um, considerou que não há justa causa para o prosseguimento da ação penal contra Safra. O relator foi o juiz federal Henrique Gouveia. Os demais réus continuam respondendo pelas acusações.

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O advogado de Safra, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que foi corrigida uma injustiça contra seu cliente: “Não havia indícios contra ele de envolvimento em crime”, afirmou.

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