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SÃO PAULO – O Iraque vai contribuir com o acordo negociado dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortando sua produção, afirmou o primeiro-ministro do país, Haider Al-Abadi.
Em entrevista à Associated Press, Al-Abadi afirmou que os preços atuais não são sustentáveis para os países produtores.
Os comentários do dirigente podem ser críticos, uma vez que o Iraque, bem como o vizinho Irã, se mostram relutantes em concordar com os cortes, se tornando um dos principais obstáculos para o acordo que deve ser decidido amanhã, em Viena.
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Al-Abadi afirmou que a Opep deve anunciar uma redução de 900 mil barris por dia (bpd) a 1,2 milhão de bpd – um corte de entre 2,7% e 3,6% dos níveis de produção registrados em outubro. Segundo ele, isto seria o suficiente para elevar os preços.
“Sim, iremos assumir nossa parcela e concordamos com isso”, disse à AP.
Segundo Kenneth Medlock, diretor do centro de estudos sobre energia da Rice University, caso o Iraque corte sua própria produção, ele ganha poder para influenciar outros membros relutantes a apoiar o acordo. O tamanho do corte sugerido por Al-Abadi seria suficiente para elevar os preços, acrescentou.
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