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SÃO PAULO – À espera de indicadores econômicos e de resultados corporativos trimestrais, a quarta-feira (27) começa negativa no pré-market em Wall Street, ao passo que na Europa, as principais bolsas operam sem tendência definida, influenciadas por seus noticiários locais.
Às 10h30 de Brasília será divulgado o Durable Good Orders referente a setembro. Segundo expectativas do mercado, o indicador deve registrar a maior alta no volume de pedidos e entregas de bens duráveis nos EUA dos últimos cinco meses, apontando expansão de 1,8%.
Paralelamente, o New Home Sales, agendado para as 12h00 de Brasília e que mede o número de vendas de imóveis novos nos EUA, também recebe projeções otimistas, segundo as quais deve ter registrado um montante total de 299 mil casas, acima das 288 mil apresentadas em agosto.
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O otimismo dos analistas para os indicadores, no entanto, é recebido com pessimismo entre os investidores. Isso porque, segundo matéria do Wall Street Journal, os bons números vindos do front econômico devem fazer com que o Fed limite sua nova rodada de flexibilização quantitativa a “apenas algumas centenas de bilhões de dólares”.
Resultados norte-americanos
Além das especulações em torno do Federal Reserve, o noticiário corporativo também impacta os negócios em Wall Street nesta manhã. Os papéis da Kimberly-Clark caem quase 6%, depois que a empresa reportou queda em seus ganhos no terceiro trimestre deste ano.
De forma semelhante, o desempenho da US Steel também decepcionou projeções dos analistas e investidores e, com isso, suas ações caem 3,4%. Outros resultados de peso são aguardados para esta quarta-feira, como os da Procter & Gamble e ConocoPhillips. Por ora, os índices futuros do S&P, Nasdaq e Dow Jones caem 0,45%, 0,30% e 0,22%, respectivamente.
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Clima indefinido na Europa
Na Europa, o clima é indefinido. O FTSE 100, principal benchmark da bolsa de Londres, trilha desvalorização de 0,51%, ao passo que o DAX 30 de Frankfurt sobe 0,05%. O CAC 40 de Paris também mostra alta, de 0,15%.
Em setembro, os gastos com consumo dos franceses reportou alta de 1,5% na passagem mensal, melhora significativa frente ao declínio de 1,6% reportado em agosto. O número também superou as projeções dos economistas, que esperavam uma alta mais modesta de 0,4%.
Na Alemanha, a principal referência que embala os negócios vem do setor financeiro. O Deutsche Bank registrou no terceiro trimestre deste ano perdas de € 1,21 bilhão. Embora o resultado seja essencialmente negativo, veio melhor que o esperado pelo mercado, cujas expectativas giravam em torno de um prejuízo de € 1,52 bilhão. Os papéis do banco sobem 2% em Frankfurt.
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Por sua vez, a britânica CSR vê suas ações despencarem mais de 10%, depois que a empresa, fabricante de chips aos celulares Nokia, revelou projeções pessimistas para o quarto trimestre deste ano. A queda no preço de commodities metálicas também impacta a bolsa londrina, com os papéis de mineradora como os da Rio Tinto despontando entre as maiores quedas.
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