Iguatemi (IGTI11) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 77,3 milhões no segundo trimestre

Companhia divulgou resultados nesta noite de terça-feira (1º)

Felipe Moreira

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A rede de shopping centers Iguatemi (IGTI11) registrou lucro líquido de R$ 77,3 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo prejuízo de R$ 133,3 milhões de um ano antes.

O resultado foi impulsionado pelo crescimento das receitas com locação de espaços a lojistas e estacionamentos.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 195,5 milhões, alta anual de 17,3%.

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O Ebitda ajustado atingiu R$ 209,0 milhões, aumento de 18,6%.

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A receita líquida somou R$ 302,6 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 19,3% na comparação com igual etapa de 2022.

A receita da companhia com o aluguel mínimo dos lojistas foi a R$ 202,2 milhões, avanço de 14%, enquanto a de estacionamentos chegou a R$ 50,8 milhões, aumento de 16,5%.

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Considerando apenas as operações de varejo, com o marketplace 365 e a rede i-Retail, a companhia apresentou receita de R$ 39,5 milhões, avanço de 22,1%.

O fluxo de caixa operacional (FFO) ajustado atingiu R$ 128,9 milhões, crescimento de 53,2%. A margem FFO ajustado foi de 41,9%. O resultado ajustado exclui o efeito de linearização dos aluguéis.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 49,6 milhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 85% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

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Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,254 bilhão, uma redução de 34,3% na comparação com dezembro de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,79 vez em junho de 2023, queda de 1,11 ponto percentual em relação a dezembro de 2022.

Operacional

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As vendas totais nos shoppings da Iguatemi foram de R$ 4,6 bilhões no segundo trimestre de 2022, crescimento de 8% em relação ao mesmo período de 2023.

As vendas no quesito mesmas lojas aumentaram 6,5%. Por sua vez, os aluguéis nas mesmas lojas subiram 10,5%.

Os empreendimentos da Iguatemi encerraram o trimestre com uma taxa de ocupação média de 92,4%, leve redução de 0,2 ponto porcentual. Por outro lado, a companhia teve um recorde de assinaturas de novos contratos com lojistas, totalizando 151, sendo 70 apenas em junho – o que representa uma tendência positiva para a ocupação, na visão da Iguatemi.

A inadimplência líquida para o período foi de apenas 0,1%, favorecida tanto pela recuperação dos títulos vencidos no começo do ano como pela manutenção do baixo nível de inadimplência dos lojistas ativo.

(com Estadão Conteúdo)

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