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SÃO PAULO – O Ibovespa teve sua terceira queda consecutiva nesta terça-feira (7). O índice não fechou em alta nenhuma vez desde a morte do general Qassem Soleimani, atingido por um míssil no Iraque durante uma ação militar com drones americanos na semana passada.
Fica ainda no radar a demora do Irã em anunciar como irá retaliar a morte do general Qassem Soleimani. Analistas entendem que a cautela afasta prognósticos alarmistas de uma guerra entre EUA e Irã. No entanto, os mercados seguem incorporando as incertezas geopolíticas ao balanço de riscos para renda variável.
Hoje, o Ibovespa caiu 0,18%, a 116.661 pontos com volume financeiro negociado de R$ 19,982 bilhões. O benchmark, contudo, ficou longe da mínima,
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Enquanto isso, o dólar comercial teve leve alta de 0,01% a R$ 4,064 na compra e a R$ 4,0647 na venda. O dólar futuro com vencimento em fevereiro tem ganhos de 0,14%, a R$ 4,0735.
No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 caiu oito pontos-base a 5,22%, enquanto o DI para janeiro de 2023 teve queda de oito pontos, a 5,76%, e o DI para janeiro de 2025 recuou seis pontos, a 6,43%.
Hoje, o radar macro contou com o ISM de serviços dos Estados Unidos, que acelerou para 55 pontos em dezembro. A expectativa mediana dos economistas era de 54,5 pontos.
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Por aqui, ontem à tarde o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, descartou pressões para congelar os preços dos combustíveis em meio à alta do petróleo, que reage às tensões no Oriente Médio. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, revelou que o governo está buscando alternativas para compensar o aumento nos preços.
Ainda na geopolítica, a chancelaria do Irã convocou o embaixador brasileiro em Teerã no domingo (5) para pedir explicações sobre a posição do Brasil em relação ao assassinato do general Qassem Soleimani, morto por um drone dos Estados Unidos na semana passada. Como reação ao episódio, o Itamaraty divulgou uma nota praticamente respaldando a ação ordenada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Noticiário corporativo
A Caixa Seguridade Participações e a seguradora Tokio Marine assinaram ontem acordo para criar uma nova empresa que atuará em seguros habitacionais e residenciais. A Tokio Marine fará aporte de R$ 1,5 bilhão na joint-venture e terá o controle da companhia, com 50,01% das ações ordinárias.
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Já a incorporadora e construtora MRV comunicou que recebeu um importante apoio de uma das acionistas, a Dynamo do Rio de Janeiro, para aprovar no próximo dia 31 um dos planos da empresa, a aquisição da empresa imobiliária americana AHS Residential.
Através desta companhia, a MRV pretende explorar o mercado de aluguéis residenciais nos Estados Unidos.
Maiores altas
Ativo | Variação % | Valor (R$) |
---|---|---|
CMIG4 | 3.66379 | 14.43 |
AZUL4 | 3.30909 | 56.82 |
B3SA3 | 3.22655 | 44.79 |
MRFG3 | 2.97324 | 10.39 |
ELET3 | 2.5675 | 38.75 |
Maiores baixas
Ativo | Variação % | Valor (R$) |
---|---|---|
HGTX3 | -4 | 32.64 |
GNDI3 | -3.41477 | 67.6 |
CIEL3 | -2.90909 | 8.01 |
HAPV3 | -2.74791 | 65.12 |
BRKM5 | -2.60479 | 32.53 |
Sobre a Petrobras, o Ministério de Minas e Energia afirmou que o governo prepara medidas para compensar preços dos combustíveis. “Estamos analisando mecanismos compensatórios, mas que não frustrem expectativa de receita”, afirmou ministro Bento Albuquerque. O presidente Jair Bolsonaro voltou a destacar que Brasil adota o livre mercado e não vai mexer na política de preços.
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