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O Ibovespa fechou com leve recuo de 0,07% nesta segunda-feira (25), mas ainda assim perdeu os 116 mil pontos, fechando aos 115.924 pontos, entre queda de mineradoras, siderúrgicas e varejistas, parcialmente compensada pela alta da WEG (WEGE3).
O noticiário externo contribuiu para a baixa, com a combinação de repercussão negativa com o temor de manutenção dos juros elevados nos EUA por mais tempo somado às preocupações com o setor imobiliário chinês, apesar da recuperação em Wall Street na sessão.
“Houve uma combinação negativa com os temores com a manutenção dos juros elevados nos EUA, ao passo que se renovaram as preocupações com o setor imobiliário da China, após a incorporadora Evergrande atrasar um pagamento de dívida”, explica Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.
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Apesar disso, nos EUA, os ventos foram melhores do que aqui e os principais índices fecharam em alta. Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram, respectivamente, 0,13%, 0,40% e 0,45% hoje.
Os treasuries yields foram na mesma direção dos principais benchmarks, com leve alta. O para dois anos subiu a 5,125%, e o para dez anos enquanto para 10 anos a alta foi de 4,544%.
Por aqui, a maioria das ações das varejistas reagiram, como de costume, à alta generalizada dos juros futuros, diante da cautela externa. “Já as ações da Vale e das siderúrgicas acompanharam as preocupações renovadas com o combalido setor imobiliário da China, além de acompanhar a performance do minério de ferro”, destaca o sócio da Nomos.
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No Brasil, a curva de juros subiu, após fechar na semana passada em queda. Os DIs para 2025 subiram 4,3 pontos-base, a 10,58%, e os para 2027, 10 pontos, a 10,61%. Os DIs para 2029 foram a 11,19%, com mais 11,8 pontos, e os para 2031, a 11,50%, com mais 11,4 pontos.
O pregão foi marcado pela alta da WEG (WEGE3), após anúncio de acordo com a Regal Rexnord, para aquisição de negócios de motores elétricos industriais e geradores. O acordo incluiu também a compra de 10 fábricas em 7 países e custou US$ 400 milhões.
Após quase uma sessão inteira de alta liderada pela companhia, as ações ordinárias da CVC (CVCB3) subiram durante a tarde e tomou a ponta das maiores altas, com valorização de 5,31%, a R$ 2,38. A WEG subiu 4,61%, cotada a R$ 36,13. Do outro lado, causando a queda do índice, os papéis ordinários da Casas Bahia (BHIA3), ex-VIIA3, perderam 13,23% durante a sessão enquanto as ações preferenciais da Gol (GOLL4) recuaram 3,58%, a R$ 6,20.
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O dólar chegou a R$ 4,975 mas desacelerou a alta e fechou a R$ 4,966 na compra e na venda, ainda com avanço de 0,68%.
“O índice da moeda americana (DXY) na máxima do ano, em meio à cautela com a perspectiva de que a política monetária do Fed e outros bancos centrais deva permanecer apertada por mais tempo”, destacou o economista. O DXY subia 0,35%, aos 105.95, às 17h25.
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