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O Ibovespa acompanhou os índices no exterior e terminou em baixa a sessão desta segunda-feira (10). O mercado segue repercutindo a perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos, o que eleva a rentabilidade dos títulos do Tesouro americano e diminui o apetite dos investidores por ativos de risco. O Ibovespa fechou em queda de 0,75%, aos 101.945 pontos. O volume negociado no dia ficou em R$ 22,7 bilhões, abaixo da média.
- Usiminas (USIM5), Fleury (FLRY3) e CSN (CSNA3) foram as principais altas do Ibovespa no dia As siderúrgicas subiram em um dia negativo para a Bolsa, mesmo com a interrupção de atividades em Minas Gerais, por conta das fortes chuvas na região.
- Banco Inter (BIDI11), Magazine Luiza (MGLU3) e Méliuz (CASH) foram as maiores baixas do índice.
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Na mínima da sessão, o Ibovespa chegou aos 101.037 pontos. O índice mais uma vez acompanhou Nova York, onde as Bolsas também passaram um parte do dia em forte baixa, mas amenizaram perdas. O Dow Jones fechou em queda de 0,45%, a 36.067 pontos; S&P 500 recuou 0,14%, a 4.670 pontos; a Bolsa de tecnologia Nasdaq, que chegou a cair mais de 2% no dia, inverteu sinal e fechou em alta de 0,05%, a 14.942 pontos.
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Sobem as apostas sobre um aperto monetário nos Estados Unidos mais rigoroso do que o esperado. Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, estima mais de quatro aumentos nas taxas de juros americanas este ano. A previsão é maior que a do Goldman Sachs, que aposta em quatro ajustes este ano.
“A curva de juros brasileira está seguindo a elevação das curvas de juros americana hoje, o que tem aumentado a rentabilidade de títulos do Tesouro e diminuído o apetite por risco”, afirma Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos.
Os contratos de DI voltaram a subir hoje: na sessão estendida, os juros para janeiro de 2023 avançaram dez pontos-base, a 12,08%; os contratos para janeiro de 2025 também subiram dez pontos-base, a 11,48%; e o DI para janeiro de 2027 subiu dez pontos-base, a 11,37%.
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No mercado de câmbio, o dólar teve mais uma sessão de valorização frente o real. O dólar comercial fechou em alta de 0,76%, a R$ 5,674 na compra e na venda.
Na Europa, as Bolsas os investimentos também acompanharam o sentimento de aversão ao risco. O DAX, da Alemanha, recuou 1,13%, o FTSE, do Reino Unido, caiu 0,53% e o CAC 40, da França, fechou em baixa de 1,44%. O STOXX 600, que conta com companhias de todo o continente, recuou 1,48%.
Após acumular alta de 5% na semana passada, os preços do petróleo fecharam em baixa. O mercado reagiu à perspectiva de normalização da produção no Cazaquistão e na Líbia, dois pólos produtores da matéria-prima que passaram por uma onda de protestos nos últimos dias.
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O aumento no número de casos de Covid-19, por outro lado, pressupõe uma queda na demanda, o que pressiona os preços para baixo. O petróleo WTI para fevereiro fechou em baixa de 0,54%, a US$ 78,47; o petróleo Brent para março caiu 0,76%, a US$ 81,13.
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