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O Ibovespa Futuro opera com ligeira queda nos primeiros negócios desta terça-feira (5), com repercussão ao produtor interno bruto (PIB) brasileiro do terceiro trimestre, em dia de dados de emprego nos Estados Unidos.
O PIB subiu 0,1% no terceiro trimestre de 2023 ante o trimestre anterior, conforme informou nesta manhã o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com igual período de 2022, houve alta de 2,0%.
Os dados vieram acima do consenso LSEG de analistas, que esperava uma queda de 0,2% na comparação trimestral e uma alta de 1,9% na anual.
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Além disso, Roberto Campos Neto, presidente do BC, profere palestra em evento sobre digitalização da economia promovido pelo Jota a partir das 11h, e pouco depois tem reunião com parlamentares da Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo (FPE) e representantes do Instituto Unidos Brasil (IUB).
Às 9h14, o índice futuro com vencimento em dezembro operava com baixa de 0,12%, aos 127.150 pontos.
Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam com baixa, com investidores à espera do relatório JOLTs, enquanto se preparam para o payroll de sexta-feira (8), que fornecerá dados sobre os rumos da política monetária americana.
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Os investidores esperam amplamente que o Fed mantenha as taxas inalteradas na reunião da próxima semana. Os futuros de taxas de juros sugerem uma probabilidade de 58% de o BC americano começar a cortar as taxas até março de 2024, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.
Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,29%, S&P Futuro recuava 0,43% e Nasdaq Futuro registrava baixa de 0,64%.
Dólar hoje
O dólar comercial operava com baixa de 0,08%, cotado a R$ 4,944 na compra e R$ 4,945 na venda, após a divisa subir mais de 1% ante o real na véspera, com o avanço dos rendimentos dos Treasuries.
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O dólar futuro (DOLF24) para janeiro subia 0,05%, indo aos 4,956 pontos.
Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, avançava 0,06%, a 103,78 pontos.
No mercado de juros, os contratos sobem em bloco. O DIF25 opera com baixa de 0,06 pp, a 10,38%; DIF27, +0,04 pp, a 10,18%; DIF29, +0,04 pp, a 10,62%; DIF31 +0,02 pp, a 10,89%.
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Exterior
Os mercados europeus operam mistos, à medida que parte do impulso que impulsionou um mês de novembro positivo diminuiu.
O Stoxx 600 caiu 0,10% no início das negociações, uma vez que os setores foram negociados de forma mista. As ações de petróleo e gás subiram 0,35%, enquanto as ações de mineração caíram 1,15%.
As ações de telecomunicações foram as que mais movimentaram, com a Ericsson subindo 9% depois de fechar um acordo com a AT&T para construir uma grande rede de telecomunicações usando a tecnologia ORAN, enquanto a Nokia despencou 9,7%.
Ásia
Os mercados acionários da Ásia tiveram pregão negativo, nesta terça-feira, com perda de mais de 1,5% em Xangai e de mais de 1% em Tóquio. Na Oceania, a Bolsa de Sydney também caiu, após o Banco Central da Austrália manter juros, mas não descartar novas altas, a depender do quadro nos indicadores.
A Bolsa de Xangai registrou baixa de 1,67%, em 2.972,30 pontos, encerrando na mínima do dia. A Bolsa de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 1,95%, a 1.930,12 pontos. Temores sobre o crescimento da China influíram, mesmo após medidas recentes do governo para apoiar o quadro. Quase todos os setores encerraram no vermelho em Xangai, com ações de software e hardware entre os piores desempenhos. Beijing Kingsoft Office Software caiu 2,65% e iFlytek teve baixa de 3,85%.
Após o fechamento chinês, a Moody’s reafirmou o rating da China em A1, mas alterou a perspectiva de estável para negativa. A agência alertou para o endividamento de governos locais e estatais, que para ela fará com que o governo central tenha de apoiá-los, com potencial piora no quadro fiscal.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei caiu 1,37%, a 32.775,82 pontos. Ações de tecnologia estiveram sob pressão. Disco Corp. recuou 5,6% e Advantes, 6,0%, enquanto Screen Holdings caiu 5,4%, entre os papéis mais pressionados no Nikkei.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng 1,91%, em 16.327,86 pontos.
Commodities
Os preços do petróleo sobem em meio à incerteza sobre os cortes voluntários de produção por parte da OPEP+ e à medida que a tensão contínua no Médio Oriente estimulava preocupações com a oferta.
As cotações do minério de ferro na China fecharam com baixa, devido aos temores persistentes da supervisão dos mercados pela China para garantir a estabilidade de preços, embora analistas tenham alertado que a tendência de queda pode ser de curta duração.
Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para janeiro, SZZFF4, subiu 0,4%, para US$ 128,88 por tonelada.
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