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Ibovespa Futuro tem leve baixa com investidores de olho no IPCA-15, Caged e BC

Confiança do consumidor nos EUA e falas do Fed são destaques no exterior

Felipe Moreira

Mercado de ações (Foto: Getty Images)
Mercado de ações (Foto: Getty Images)

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O Ibovespa Futuro opera com leve baixa nos primeiros negócios desta terça-feira (28), com repercussão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do País, que voltou a acelerar em novembro e subiu 0,33% no mês, com avanço anual de 4,84%. O consenso LSEG previa alta de 0,30% ante outubro e de 4,80% na base anual.

Além disso, investidores aguardam pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), relativo ao mês de outubro, com consenso LSEG prevendo a geração de 125 mil empregos formais em outubro.

Já CAE do Senado marcou para às 10h o início da sabatina de Paulo Pichetti e Rodrigo Alves Teixeira, indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir diretorias no Banco Central (BC).

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Às 9h16, o índice futuro com vencimento em dezembro operava com desvalorização de 0,16%, aos 126.265 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam com baixa, com investidores à espera da confiança do consumidor da Conference Board hoje, mas a semana toma força amanhã, com a divulgação da segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do 3º trimestre, Balança Comercial e do Livro Bege do Federal Reserve (Fed).

Os investidores também acompanharão uma série de integrantes do Federal Reserve (Fed) que farão comentários ao longo do dia. Esses palestrantes incluem o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, bem como os governadores do Fed, Christopher Waller e Michelle Bowman.

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Nesta manhã, o Dow Jones Futuro recuava 0,02%, S&P Futuro caía 0,10% e Nasdaq Futuro registrava baixa de 0,10%.

Dólar hoje

O dólar comercial operava com baixa de 0,06%, cotado a R$ 4,896 na compra e na venda.

Já o dólar futuro (DOLZ23) para dezembro subia 0,08%, indo aos 4,899 pontos.

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Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, avançava 0,02%, a 103,22 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam em alta, com exceção do vencimento mais curto. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,01 pp, a 11,90%; DIF27, +0,01 pp, a 10,22%; DIF29, +0,02 pp, a 10,65%; DIF31 +0,01 pp, a 10,88%.

Exterior

Os mercados acionários da Europa operam com sinal negativo, nas primeiras horas do pregão desta terça-feira, 28, embora com perdas modestas em alguns casos. Na agenda, um dado modesto da Alemanha não empolgou, enquanto um dirigente do Banco Central Europeu (BCE) voltava a deixar as opções em aberto, sem descartar nova alta de juros a depender do quadro na inflação. Há expectativa por declarações mais tarde da presidente do BCE, Christine Lagarde.

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Às 6h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 operava em baixa de 0,70%, em 455,21 pontos.

Na Alemanha, o índice GfK de confiança do consumidor avançou de -28,3 em novembro a -27,8 para dezembro, em linha com a previsão de analistas ouvidos pela FactSet. Já o presidente do BC alemão (Bundesbank), Joachim Nagel, discursou no Chipre e não descartou mais altas nos juros na zona do euro, caso isso seja necessário para levar a inflação à meta de 2%. Nagel destacou a força do núcleo dos preços, e também defendeu redução significativa no balanço do BCE, instituição na qual é dirigente.

Ásia

Os mercados acionários da Ásia não tiveram direção única nesta terça-feira. Entre os principais, Xangai exibiu ganho, mas Tóquio caiu, embora nos dois casos o impulso tenha sido limitado.

O índice Nikkei fechou em baixa de 0,12%, a 33.408,39 pontos, em quadro de força do iene, que pressiona ações de exportadoras do Japão. Houve ainda relatos sobre ajustes de posições antes do fim do mês. Entre papéis em foco, Denso caiu 4,8%, Ono Pharmaceutical teve baixa de 2,8% e Mazda Motor, de 2,3%. Já Sojitz subiu 8,5%, após estabelecer meta de lucro líquido que agradou o mercado.

Na China, a Bolsa de Xangai registrou alta de 0,23%, a 3.038,55 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,60%, a 1.904,81 pontos. Ações de montadoras apoiaram o mercado local, após a mídia chinesa reportar que a Huawei havia convidado parceiras a investir em joint venture para carros inteligentes com a Chongqing Changan Automobile.

O sentimento pode ter sido apoiado também pelo tom otimista sobre a perspectiva econômica do país, em discurso do presidente do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), Pan Gongsheng. Ações de farmacêuticas subiram, mas incorporadoras estiveram sob pressão.

Commodities

Os preços do petróleo operam com alta, quebrando uma série de derrotas que durou várias sessões antes de uma reunião crucial da OPEP+, que deverá aprofundar e ampliar os cortes na produção de petróleo em meio a temores de que a oferta seja consistentemente superior à demanda.

As cotações do minério de ferro na China fecharam com baixa superior a 2%, enquanto o governo chinês continuava monitorando os preços e intervindo no mercado para conter a alta dos preços.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para dezembro, SZZFZ3, caiu 3,2%, para US$ 132,69 a tonelada.

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