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Ibovespa Futuro sobe seguindo exterior e com expectativas sobre detalhes do novo arcabouço fiscal

Mercados internacionais sobem com arrefecimento da crise bancária global

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quarta-feira (29), com o exterior em alta e com expectativas renovadas para anúncio do novo arcabouço fiscal após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmar na véspera que terá hoje reunião conclusiva sobre o tema com o ministro da Casa Civil.

Em meio a isso, investidores acompanham nesta sessão dados de confiança da indústria, juros e spread, preços ao produtor, Caged e dívida pública.

Com relação ao Caged de fevereiro, o consenso Refinitiv prevê a criação de 161 mil postos de trabalho.

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Às 9h17 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com alta de 0,43%, a 102.310 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros operam com alta, com arrefecimento da crise bancária global. Nesse contexto, agentes do mercado estão ansiosos por uma série de dados econômicos que serão divulgados esta semana, incluindo a medida de inflação preferida do banco central, o deflator do consumo de fevereiro (PCE, em inglês), que deve influenciar a próxima decisão do Fed sobre juros.

Já o vice-presidente de Supervisão do Fed, Michael Barr, fará nova aparição em Washington nesta manhã de quarta-feira, desta vez perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara. Esta audiência abordará a resposta dos reguladores federais às recentes falências de bancos.

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Na véspera Barr disse que o Silicon Valley Bank (SVB) quebrou porque sua direção falhou em medir os riscos das altas de juros e dos problemas de liquidez.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,69%, S&P Futuro avançava 0,84% e Nasdaq Futuro tinha alta de 0,91%.

Dólar

O dólar comercial operava queda de 0,15%, cotado a R$ 5,156 na compra e R$ 5,157 na venda. Já o dólar futuro para abril caía 0,20%, a R$ 5,159.

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No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa por toda a curva de juros, após fechamento misto na véspera, quando ata do Copom buscou novamente afastar a perspectiva de cortes de juros iminentes. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,01 pp, a 13,12%; DIF25, -0,03 pp, a 11,94%; DIF26, -0,02 pp, a 11,92%; DIF27, -0,04 pp, a 12,09%; DIF28, -0,04 pp, a 12,30%; e DIF29, -0,05 pp, a 12,53%.

Exterior

Os mercados europeus operam com alta, com as dúvidas quanto à saúde do setor bancário e da economia global dando lugar a uma recuperação do mercado.

As ações do UBS sobem quase 2% depois que o banco anunciou que Sergio Ermotti retornaria ao cargo de CEO do grupo a partir de 5 de abril, após a recente aquisição do Credit Suisse.

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Ermotti foi CEO do UBS por nove anos, de novembro de 2011 a outubro de 2020, e atualmente é presidente da seguradora Swiss Re.

O atual CEO Ralph Hamers permanecerá no UBS para assessorar o banco durante o período de transição para “garantir o fechamento bem-sucedido da transação e uma transferência tranquila”, disse o banco.

Ásia

A maioria dos mercados asiáticos fechou com alta, com destaque para as ações do Alibaba, em Hong Kong, disparando depois que a gigante de tecnologia chinesa anunciou que se dividirá em seis grupos de negócios. Na NYSE, no pregão anterior, os ativos subiram 14,25%. 

O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,03% e o índice Hang Seng Tech avançou 2,4%. Ações do Alibaba saltaram 13,7%.

As cotações do petróleo operam com alta pelo terceiro dia seguido, com a interrupção de algumas exportações do Curdistão iraquiano levantando preocupações de aperto na oferta e o sentimento do mercado melhorando com o temor de uma crise bancária diminuindo.

Os contratos futuros de minério de ferro de Dalian ampliaram seus ganhos nesta quarta-feira também pela terceira sessão seguida, sustentados por perspectivas de oferta mais restrita do ingrediente siderúrgico e otimismo sobre a demanda por aço na China.