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Ibovespa Futuro sobe com LDO, cúpula do Mercosul e Campos Neto no radar

Dados do mercado de trabalho dos EUA atraem as atenções dos investidores

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quinta-feira (7), com investidores atentos ao noticiário político local, enquanto o mercado de trabalho dos Estados Unidos segue no radar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa hoje da reunião de cúpula do Mercosul, em meio a nuvens negras sobre o destino do acordo comercial com a União Europeia, além do futuro do próprio Mercosul.

A agenda de Lula prevê o início do encontro às 11h no Rio de Janeiro, seguido de assinatura de acordo de livre comércio com Cingapura e da assinatura da carta de ratificação de adesão da Bolívia.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, enquanto Roberto Campos Neto, presidente do BC, fará palestra no Encontro Anual Drex 2023, no Edifício-Sede do Banco Central, em Brasília.

No Congresso, o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputado Danilo Forte (União-CE), fará uma coletiva à imprensa hoje (7), às 11h30, sobre o relatório final e, em seguida, o parecer será protocolado.

A expectativa gira em torno da possibilidade do parlamentar acatar ou não a sugestão do governo de criar limites para o bloqueio de despesas do Orçamento de 2024 com base no piso de crescimento dos gastos previsto no novo arcabouço fiscal.

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Às 9h23, o índice futuro com vencimento em dezembro operava com valorização de 0,37%, aos 126.220 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam mistos, com investidores montando posições antes dos pedidos semanais de seguro-desemprego nesta quinta-feira, enquanto as folhas de pagamento não agrícolas (payroll) de novembro, juntamente com os dados salariais e a taxa de desemprego, serão divulgados na sexta-feira.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,20%, S&P Futuro caía 0,01% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,16%.

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Dólar hoje

O dólar comercial operava com alta de 0,11%, cotado a R$ 4,907 na compra e R$ 4,908 na venda, uma vez que investidores aguardavam um relatório de emprego norte-americano crucial para determinar a trajetória de juros do Federal Reserve.

O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de fevereiro de 2024.

O dólar futuro (DOLF24) para janeiro subia 0,08%, indo aos 4,916 pontos.

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Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, opera com baixa de 0,24, a 103,90 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam em alta, com exceção do vencimento mais curto. O DIF24 opera com baixa de 0,02 pp, a 11,80%; DIF27, +0,02 pp, a 10,12%; DIF29, +0,01 pp, a 10,54%; DIF31 +0,02 pp, a 10,78%.

Exterior

Os mercados europeus operam em baixa nesta quinta-feira, revertendo os ganhos observados no pregão anterior, com investidores repercutindo dados da região.

Há pouco, saíram os dados do PIB do terceiro trimestre da Zona Euro. Na comparação anual, a variação foi nula, ante expectativa de +0,1%, enquanto versus 2º trimestre houve retração de 0,1%, em linha com expectativa.

Já a produção industrial alemã para outubro caiu 0,4%, ante projeção de alta de 0,2%.

Ásia

Os mercados acionários da Ásia fecharam em baixa, nesta quinta-feira, com Tóquio recuando quase 2%. Em Xangai, por outro lado, o quadro terminou bem próximo da estabilidade. A balança comercial da China, com números em geral modestos, esteve em foco na região.

A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,09%, a 2.966,21 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,27%, para 1.935,53 pontos. Ações ligadas a montadoras puxaram o movimento para baixo, enquanto a balança comercial da China mostrou demanda doméstica fraca, no dado oficial publicado mais cedo.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei registrou baixa de 1,76%, a 32.858,31 pontos. Os mercados da Ásia em geral parecem ter recebido com cautela os números da balança comercial da China, que apontam para uma economia ainda lutando para ganhar fôlego, disse Michael Hewson, analista-chefe de mercados da CMC Markets.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,71%, a 16.345,89 pontos. A Moody’s revisou sua perspectiva para o rating de Hong Kong, de estável para negativa, após ter feito o mesmo com a China nesta semana. Quase todos os setores caíram no mercado local, puxados por farmacêuticas e empresas ligadas a microchips.

Minério de ferro dispara

Os preços do petróleo operam com alta, recuperando parte das perdas da sessão anterior, quando foram pressionadas pela elevada produção de petróleo bruto e aos estoques de gasolina nos EUA.

As cotações do minério de ferro na China fecharam com ganhos de quase 4%, à medida que os participantes do mercado reagiram aos números otimistas das exportações da China e às atualizações positivas dos principais produtores.

As importações de minério de ferro pela China em novembro subiram 3,4% em relação a outubro, mostraram dados alfandegários divulgados na quinta-feira, à medida que melhores margens das siderúrgicas e uma recuperação do yuan sustentaram a compra do principal ingrediente da siderurgia.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para janeiro, SZZFF4, subiu 1,8%, para US$ 131,65 por tonelada.

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