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Ibovespa Futuro opera estável, seguindo NY e em meio a notícias sobre possível moeda comum sul-americana

No exterior, futuros dos EUA operam com leve baixa, com investidores reavaliando perspectivas econômicas

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera próximo à estabilidade nos primeiros negócios desta segunda-feira (23), em meio a ruídos sobre a criação de moeda comum entre Brasil e Argentina. No domingo, um artigo assinado de forma conjunta pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Alberto Fernández, confirma a intenção de criar uma moeda comum sul-americana para transações tanto comerciais quanto financeiras.

Já em indicadores, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano subiu de 5,39% para 5,48%, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (23) pelo Relatório Focus, do Banco Central. Para este ano, a estimativa de inflação tem subido há seis semanas seguidas.

Já a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 subiu de 0,77% para 0,79%, enquanto a de 2024 foi mantida em 1,50%.

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Ibovespa hoje: o movimento do mercado ao vivo nesta segunda-feira

Às 9h13 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para fevereiro operava com desvalorização de 0,01%, aos 112.960 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros operam com ligeira baixa nesta manhã, enquanto investidores avaliam os próximos movimentos do Fed e se preparam para uma semana cheia de balanços.

A temporada de balanços americana ganha fôlego e, depois dos bancos, o foco passa para as grandes empresas de tecnologia. A Microsoft e a Tesla divulgam seus números do quarto trimestre nesta semana.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,09%, S&P Futuro recuava 0,19% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,19%.

Dólar

O dólar comercial operava com alta de 0,18%, cotado a R$ 5,216 na compra e 5,217 na venda. Já o dólar futuro para janeiro tinha baixa de 0,10%, a R$ 5,216.

No mercado de juros, em um movimento de aversão a risco, as taxas futuras de juros fecharam a semana passada em alta por toda a extensão da curva, com os vértices no longo prazo se afastando da casa dos 12% – marca registrada na semana anterior.

Os contratos futuros operam com alta generalizada nesta segunda-feira (23). O DIF24 (janeiro para 2024) opera com alta 0,02 pp, a 13,56%; DIF25, +0,02 pp, a 12,84%; DIF26, +0,03 pp, a 12,83%; DIF27, +0,03 pp, a 12,88%; DIF28, +0,04 pp, a 12,94%; e DIF29, +0,03 pp, a 13,04%.

Exterior

A maioria dos mercados europeus opera em alta na sessão de hoje, com investidores da região reavaliando as perspectivas econômicas.

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A diretora administrativa do FMI, Kristalina Georgiev, disse na sexta-feira no Fórum Econômico Mundial que as perspectivas econômicas globais não são tão ruins quanto se temia há alguns meses – “mas menos ruim ainda não significa bom”. Ela também disse que “temos que ser cautelosos”.

Em indicadores, investidores aguardam pelos dados da confiança do consumidor de janeiro.

Os preços do petróleo recuam devido ao feriado do Ano Novo Lunar no leste da Ásia, mas mantiveram a maior parte dos ganhos da semana passada com a perspectiva de uma recuperação econômica da China este ano.

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A coalizão da União Europeia e do Grupo dos Sete (G-7) limitará os preços dos produtos refinados russos a partir de 5 de fevereiro, além do limite de preço do petróleo bruto russo em vigor desde dezembro e um embargo da UE às importações de petróleo russo por via marítima.

O G-7 concordou em adiar uma revisão do nível do teto de preço do petróleo russo para março, um mês depois do planejado originalmente, para dar tempo de avaliar o impacto dos tetos de preço dos derivados de petróleo.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam com baixa, mas a maioria dos mercados estava fechada para o feriado do Ano Novo Lunar, com os mercados em Xangai fechados durante toda a semana.

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O índice Nikkei, do Japão, subiu 1,1%, para 26.852,85 pontos e o S&P/ASX 200, da Austrália, subiu 0,1%, para 7.456,90. A alta de hoje seguiu o rali de sexta-feira para as ações de tecnologia que contrabalançaram as preocupações com o enfraquecimento da economia dos EUA.

Análise técnica de Ibov e dólar, por Pamela Semezatto, da Clear Corretora

IBOV: “Mais uma semana que não conseguiu romper a resistência de 114.000 pontos e deixou pavio nessa região de topo da consolidação. Pelo gráfico diário ainda poderia dar sinal de compra com o rompimento das máximas de quinta e sexta, mas por enquanto seguimos na consolidação e os pontos de suporte são: 109.100 e região de 102.000 pontos.”

DÓLAR: “Segue respeitando bem o suporte de 5.060 e depois de um teste no fundo está tentando reversão do último movimento para testar a resistência de 5.420. Ainda bem indefinido no gráfico diário e precisamos esperar pela continuidade na alta ou na baixa para uma definição melhor.”