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Ibovespa Futuro opera entre leves perdas e ganhos com investidores monitorando política doméstica e exterior negativo

PEC da transição e taxa de juros no Japão são alguns dos temas de maior destaque nesta terça-feira

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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Em dia agenda doméstica sem indicadores relevantes, o Ibovespa Futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta terça-feira (20), apagando os ganhos da véspera, com investidores atentos a votação da PEC da Transição que permite gastos acima do teto em 2023 e 2024. O projeto – que já foi aprovado pelo Senado – abre cerca de R$ 200 bilhões para o governo manter o programa Auxílio Brasil nos patamares atuais (R$ 600 por família) e impulsionar investimentos e o programa de campanha do governo eleito.

Segundo parlamentares ouvidos pelo Broadcast, o texto da PEC deve trazer uma alteração importante em relação ao aprovado pelo Senado. Eles apontam que o prazo de ampliação do teto de gastos em R$ 168 bilhões deve cair de dois para um ano.

Os destaques do mercado ao vivo nesta terça-feira

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Às 9h16 (horário de Brasília), o contrato do Ibovespa para fevereiro tinha baixa de 0,05%, aos 106.620 pontos.

Nos EUA, os índices futuros dos EUA operam mistos, tentando ensaiar uma recuperação das perdas registradas nas últimas sessões, em meio a temores reiterados de recessão com perspectivas de juros mais altos em 2023.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro avançava 0,11%, S&P Futuro recuava 0,03% e Nasdaq Futuro tinha baixa de 0,17%.

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Dólar

No câmbio, o dólar comercial operava com baixa de 0,01%, cotado a R$ 5,307 na compra e R$ 5,308 na venda. Já o dólar futuro para janeiro tinha alta de 0,05%, a R$ 5,317.

O DXY que mede a performance do dólar diante de uma cesta de moedas opera com baixa, impactada principalmente pelo iene japonês, que subiu forte após o Banco do Japão surpreender os mercados ao dobrar o teto para os juros dos títulos do 10 anos do governo.

No mercado de juros, os contratos futuros operam em alta. O DIF23 (janeiro para 2023) opera em alta 0,01 pp, a 13,66%; DIF25, +0,01 pp, a 13,83%; DIF27, +0,01 pp, a 13,67%; e DIF29, +0,03 pp, a 13,58%.

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Exterior

As bolsas da Europa recuam nesta terça, com todos os setores e principais bolsas operando em território negativo.

Em indicadores, investidores aguardam pela divulgação do índice de confiança do consumidor da Zona do Euro de dezembro, que deve registrar retração, segundo expectativas do consenso Refinitiv.

As cotações do petróleo operam em baixa após subirem no início do pregão, com temores de uma recessão global superando o otimismo em torno do relaxamento das restrições ao Covid-19 na China.

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Ásia

Os mercados asiáticos seguiram Wall Street e fecharam com baixa generalizada na sessão desta terça.

No front econômico, o banco central do Japão surpreendeu os mercados com um ajuste em seus controles de rendimento de títulos que permite que as taxas de juros de longo prazo subam mais, uma medida que visa aliviar alguns dos custos do estímulo monetário prolongado.

O rendimento dos títulos do governo do Japão de 10 anos passou de seus atuais -0,25% a +0,25% para -0,50% a +0,50%. Mas o BoJ manteve sua meta de rendimento inalterada e disse que aumentará acentuadamente a compra de títulos.

Enquanto isso, cidades em toda a China lutam para instalar leitos hospitalares e construir clínicas de triagem nesta terça-feira, quando autoridades relataram mais cinco mortes e a preocupação internacional aumentou com a decisão de Pequim de deixar o vírus correr livremente.

Os preços do minério de ferro na China tem ligeira alta na sessão de hoje, repercutindo o abrandamento das restrições e o anúncio de o governo chinês planeja intensificar o apoio à economia em 2023.