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Ibovespa Futuro sobe antes de inflação PCE nos EUA em meio a expectativas de cortes de juros

Taxa média de desemprego no Brasil surpreendeu positivamente e caiu para 7,6% trimestre encerrado em outubro, ante os 7,7% observados em setembro

Felipe Moreira

Mercado de ações/moedas (Foto: Getty Images)
Mercado de ações/moedas (Foto: Getty Images)

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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quinta-feira (30), com as atenções voltadas para o índice de preços PCE dos Estados Unidos, indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed), num momento em que a tendência de queda dos títulos globais eleva a confiança pelo corte de juros.

Na seara política, investidores devem avaliar a aprovação em plenário do Senado de projeto que trata da tributação de fundos exclusivos e de offshores, enviando para sanção presidencial uma medida considerada prioritária pelo governo em um momento de esforço fiscal para cumprir a meta de déficit primário zero em 2024.

Além disso, o julgamento sobre os precatórios no plenário virtual do STF foi retomado nesta madrugada e tem grande importância para os planos da Fazenda de cumprir as regras do novo arcabouço.

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Já a taxa média de desemprego no Brasil surpreendeu positivamente e caiu para 7,6% trimestre encerrado em outubro, ante os 7,7% observados em setembro, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (30) pelo IBGE. O nível é o menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%).

Às 9h14, o índice futuro com vencimento em dezembro operava com alta de 0,19%, aos 129.940 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam com alta, com investidores à espera da divulgação do deflator do consumo de outubro (PCE, em inglês) – indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed).

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O consenso LSEG prevê alta de 0,1% na base mensal e de 3% na comparação anual.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro avançava 0,47%, S&P Futuro subia 0,18% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,20%.

Dólar hoje

O dólar comercial operava com alta de 0,78%, cotado a R$ 4,925 na compra e R$ 4,926 na venda.

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Já o dólar futuro (DOLZ23) para dezembro subia 0,50%, indo aos 4,925 pontos.

Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, avançava 0,53%, a 103,31 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam com leve baixa no vencimento mais curto e com forte alta nos demais vencimentos. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,01 pp, a 11,88%; DIF27, +0,06 pp, a 10,20%; DIF29, +0,05 pp, a 10,61%; DIF31 +0,05 pp, a 10,82%.

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Exterior

Os mercados europeus voltaram a operar em alta após uma manhã volátil, olhando de perto a divulgação dos dados preliminares da inflação na Zona do Euro para novembro.

A inflação anual na zona do euro subiu 2,4% em novembro na comparação anual, de 2,9% em outubro, enquanto economistas consultados pela Reuters esperavam uma leitura de 2,7%. O núcleo da inflação subjacente também ficou abaixo das expectativas.

Na quinta-feira, dados econômicos mostraram que a inflação francesa desacelerou para 3,4% numa base anual em novembro, abaixo da leitura de outubro de 4%. Os dados do produto interno bruto (PIB) da França do terceiro trimestre, também divulgados na quinta-feira, refletiram um declínio de 0,1%.

Os mercados europeus fecharam em alta na quarta-feira, depois que dados divulgados à tarde mostraram que a inflação alemã caiu para 2,3% em novembro, significativamente acima dos 2,6% previstos em uma pesquisa da Reuters.

Ásia

Os mercados acionários da Ásia tiveram pregão em geral positivo, nesta quinta-feira. Na China, a Bolsa de Xangai subiu, mas Shenzhen recuou, em meio a avaliações sobre o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do país. Em Tóquio, o quadro foi mais positivo, com expectativa antes de dados importantes hoje nos Estados Unidos, sobretudo o índice de preços de gastos com consumo (PCE).

A Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,26%, em 3.029,67 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,35%, a 1.970,11 pontos. O PMI da indústria da China recuou de 59,5 em outubro a 49,4 em novembro, na leitura oficial, quando analistas ouvidos pela FactSet previam 49,7. O PMI de serviços caiu de 50,6 em outubro a 50,2 em novembro, quando se esperava 51,0, neste caso.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,50%, em 33.486,89 pontos, encerrando na máxima do dia. Entre os melhores desempenhos, a ação da Advantest subiu 4,3%, NEC avançou 3,9% e Makita, 3,6%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve ganho de 0,29%, a 17.042,88 pontos.

Na Bolsa de Seul, o índice Kospi subiu 0,61%, a 2.535,29 pontos, com fechamento na máxima diária. A praça sul-coreana chegou a cair em parte do dia, mas ganhou impulso, apoiada por ações ligadas a baterias, semicondutores e transporte marítimo de cargas. Na agenda local, o Banco Central da Coreia manteve os juros, mesmo que tenha elevado projeções para inflação neste ano e no próximo.

Commodities

Os preços do petróleo sobem com expectativas para reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) nesta quinta-feira.

As cotações do minério de ferro na China fecharam com alta superior a 1% e registraram o quarto mês consecutivo de ganhos, refletindo o otimismo dos participantes do mercado em relação aos esforços de Pequim para revitalizar o setor imobiliário.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para janeiro, SZZFF4, subiu 0,1%, para US$ 128,65 por tonelada.

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