Ibovespa futuro acompanha Wall Street e abre última sessão de 2022 em alta

Noticiários político e internacional prometem mexer com os mercados em dia de poucos indicadores

Mitchel Diniz

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa futuro abriu os negócios desta quinta-feira (29) em alta. A última sessão da Bolsa brasileira em 2022 deve ser mais uma vez guiada pelo noticiário político e internacional, em mais um dia fraco de indicadores e volume reduzido de negócios.

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Ontem (28), o mercado reagiu a declarações do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao jornal O Globo. Haddad afirmou que prepara um “plano robusto” de controle de gastos para 2023.

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A entrevista foi publicada na íntegra na manhã de hoje e nela Haddad disse ainda que vai “rever desonerações e benesses”, prometendo trabalhar em conjunto com a futura ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Às 11h (horário de Brasília), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fará um pronunciamento em que deve anunciar os últimos nomes de seu time de ministros.

Às 9h10 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento em fevereiro de 2023 operava em alta de 0,42%, aos 112.650 pontos.

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No mercado de câmbio, o dólar comercial oscila próximo da estabilidade nos primeiros negócios do dia, operando com leve alta alta de 0,02%, a R$ 5,255 na compra e R$ 5,2,56 na venda.

O dólar futuro para janeiro, por sua vez, caía 0,37%, a R$ 5,251.

Nos Estados Unidos, os futuros dos índices acionários se recuperavam parcialmente da queda dos últimos dias – ainda assim, com ganhos moderados.

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Os temores de uma recessão já no primeiro semestre de 2023 continuam pesando na decisão dos investidores. Ainda pela manhã, saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos – a média das projeções do mercado apontam para 223 mil pedidos na semana encerrada em 24 de dezembro.

O Dow Jones futuro subia 0,2%, enquanto os futuros do S&P 500 e da Nasdaq avançavam, respectivamente, 0,43% e 0,67%.

Na China, apesar do governo ter flexibilizado ainda mais a política de Covid zero, o aumento no número de casos da doença no país limita o apetite por risco dos investidores. Japão, Índia e Estados Unidos decidiram impor restrições à entrada de visitantes chineses em seus territórios.

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O preço do barril do petróleo no mercado internacional cai com a perspectiva de redução na demanda da China, segundo maior consumidor global da commodity. 

Já o minério de ferro superou os temores com a Covid e fecharam em alta de 1,56% na Bolsa de Dalian, a US$ 121,36.

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Mitchel Diniz

Repórter de Mercados