Ibovespa abre em forte alta, com otimismo chinês sobre Europa

SÃO PAULO – O Ibovespa abre em alta de 1,54% nesta quinta-feira (27), aos 61.117 pontos. Confiança chinesa nos países europeus, avanço de commodities e indicadores nos EUA retêm o olhar do investidor nesta manhã.

O governo da China disse em nota oficial divulgada na agência Xinhua News que o país é um investidor focado no longo prazo. Por isso, os chineses ressaltaram o papel da Europa como um mercado de investimentos.

Citando Gao Xiqing, presidente do CIC (China Investment Corporation), a agência de notícias afirmou que o fundo soberano estatal de US$ 300 bilhões manterá seus investimentos na região da Zona do Euro.

Crescimento norte-americano
O PIB (Produto Interno Bruto) da maior economia do mundo marcou expansão de 3% no primeiro trimestre – em sua segunda prévia, abaixo do esperado por analistas, que previam alta próxima a 3,3%. Por sua vez, o deflator do nível de produto subiu 1%.

Perspectivas
Análise técnica da Itaú Corretora avalia que o Ibovespa segue tendência de baixa no curto prazo e, “abaixo de 57.600 pontos, deverá buscar os suportes em 55.730, 53.000 (fortíssimo) e os 50.712 pontos, que representa a correção de 50% de Fibonacci”.

Em caso de repique e, acima dos 60.850 pontos, o índice paulista buscará as resistências em 61.350 pontos, considerada fortíssima, 61.880 e em 62.100 pontos, “onde está localizada a reta de resistência de baixa do canal”.

Se ultrapassar a barreira, o Ibovespa “apontará para os 63.100, 63.680 (média móvel de 200 pregões) e 64.775 pontos (recuperação de 50% deste movimento de queda)”.

Papéis em destaque
Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para CSN ON (CSNA3, R$ 26,85, +3,07%),  Cyrela Realty ON (CYRE3, R$ 19,03, +2,86%),  Cesp PNB (CESP6, R$ 21,85, +2,58%),  Fibria ON (FIBR3, R$ 28,66, +2,43%) e BRF Foods ON (BRFS3, R$ 23,30, +2,10%).

Confira o último fechamento
O principal índice da bolsa paulista fechou o pregão de quarta-feira (26) em alta de 1,70%, atingindo 60.190 pontos e registrando uma baixa acumulada no ano de 12,24%. O volume financeiro foi de R$ 9,52 bilhões.