Hidrovias Brasil (HBSA3) reduz prejuízo em 16,5% no quarto trimestre de 2022, para R$ 156,1 mi

A Hidrovias Brasil (HBSA3) registrou prejuízo líquido de R$ 156,1 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), montante 16,5% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2021, informou a companhia nesta terça-feira (21).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 110,7 milhões no 4T22, um crescimento de 26,3% em relação ao 4T21, “com a Hidrovias retomando sua trajetória de crescimento por meio do rápido desenvolvimento de suas operações e melhores condições de navegação – que viabilizam maior produtividade e ganhos com escala”, segundo destacou a empresa em seu release de resultados.

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A receita líquida somou R$ 435,8 milhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 94,4% na comparação com igual etapa de 2021, “com expansão nos principais corredores logísticos, demonstrando a retomada do Sul, a excelência comercial e operacional no Norte e o rápido desenvolvimento de Santos”, afirmou.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 89,1 milhões no quarto trimestre de 2022, uma elevação de 7,6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

As despesas operacionais somaram R$ 100,9 milhões no 4T22, ante R$ 39,8 milhões do mesmo período de 2021.

A Hidrovias Brasil investiu R$ 48,9 milhões no quarto trimestre de 2022, uma diminuição de 79,4% sobre o quarto trimestre de 2021.

O endividamento líquido do trimestre ficou R$ 173,0 milhões inferior ao 3T22 e R$ 449,2 milhões inferior ao 4T21.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 4,8 vezes em dezembro de 2022, queda de 1,63 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2021.

A companhia encerrou o 4T22 com o maior volume já movimentado pela companhia nesse período contábil, mesmo em meio ao desenvolvimento da operação de Santos e de calado ainda não-regular no Corredor Sul. Foram 3,6 milhões de toneladas transportadas (+63,3% vs. 4T21), com destaque para a melhora da operação de minério de ferro no Sul e safra pujante de grãos destinada para o Norte.