Hapvida (HAPV3) emitirá debêntures, Copasa (CSMG3) divulga política de dividendos; GPA (PCAR3) divulgará resultados e mais

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta segunda-feira (27)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta segunda-feira (27) tem como destaque a emissão de debêntures pela Hapvida (HAPV3), no montante de R$ 750 milhões.

A Oi (OIBR3) já está preparando os documentos para dar entrada a um novo pedido de recuperação judicial nesta semana, diz jornal.

Já o Magazine Luiza (MGLU3) aprovou na sexta-feira (24) um novo programa de recompra de ações, com a duração prevista para 18 meses.

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O conselho de administração da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), por sua vez,  definiu que a distribuição de dividendos regulares, para o exercício de 2023, será mantida entre o mínimo obrigatório e a faixa máxima de 50% do lucro líquido, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP) e/ou dividendos.

A temporada de resultados volta a ganhar força, com divulgação de resultados do quarto trimestre de 2022 (4T22) GPA (PCAR3), Intelbras (INBR3), AES Brasil (AESB3), EDP – Energias do Brasil (ENBR3) e Fras-Le (FRAS3).

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Com relação ao GPA, para o Credit Suisse, deve trazer alguns resultados positivos no que tange sua mudança de negócios, com as lojas de proximidade, como Minuto Pão de Açúcar e Mercado Extra, continuando a trazer bons resultados.

O IRB iria divulgar seus números após o fechamento do mercado, mas informou na manhã desta segunda ter alterado a divulgação dos seus números para 8 de março. Para o IRB, a Genial Investimentos espera mais um trimestre com prejuízo total de R$ 43 milhões (-R$ 73 milhões de prejuízo recorrente, excluindo a venda do Casa Shopping) comparado a um prejuízo de R$ 299 milhões no 3T22 e R$ 371 milhões no 4T21, fechando o ano de 2022 com um prejuízo acumulado em R$ 635 milhões.

Confira mais destaques:

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Hapvida (HAPV3)

A Hapvida (HAPV3) aprovou a emissão de R$ 750 milhões em debêntures, na sua 4ª emissão, em oferta restrita, direcionada apenas a investidores profissionais.

A emissão será realizada em série única, sendo que as Debêntures farão jus a juros remuneratórios correspondentes à 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI, acrescida exponencialmente de uma sobretaxa equivalente a 1,70% ao ano, base 252 dias úteis e terão vencimento em 2024.

Copasa (CSMG3)

A Copasa (CSMG3) informou que o Conselho de Administração, em reunião realizada na última sexta, definiu que a distribuição de Dividendos Regulares, para o exercício de 2023, será de 50% do Lucro Líquido, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos incisos I, II e III do art. 202 da Lei Federal nº 6.404/1976, sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio – JCP e/ou dividendos.

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A proposta será submetida à apreciação de Assembleia Geral Extraordinária, a ser oportunamente convocada.

Magazine Luiza (MGLU3)

O conselho de administração do Magazine Luiza (MGLU3) aprovou na sexta um novo programa de recompra de ações, com a duração prevista para 18 meses. A varejista anunciou que pretende adquirir 40 milhões de papéis a preços de mercado até o fim da nova rodada, prevista para acabar em 24 de agosto de 2024.

Segundo o Magalu, os recursos virão de reservas de lucro ou capital e dos resultados do exercício social em andamento. O momento de compra das ações será definido pela diretoria executiva da companhia.

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Oi (OIBR3;OIBR4)

A Oi (OIBR3) já está preparando os documentos para dar entrada a um novo pedido de recuperação judicial nesta semana. A informação foi antecipada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão/Broadcast com executivos envolvidos nas discussões.

A companhia vinha negociando com os credores uma flexibilização nas condições de pagamento de suas dívidas, mas, até aqui, as partes não chegaram a um acordo. A tele entrou em recuperação judicial em 2016, com R$ 65 bilhões em dívidas. A sentença de encerramento do processo saiu em dezembro de 2022, mas a tele ainda carrega uma dívida de R$ 35 bilhões.

No início de fevereiro, a Oi obteve na Justiça uma tutela de urgência, instrumento de proteção temporária que livrou a companhia tanto do pagamento de dívidas quanto de sofrer execuções pelo prazo de 30 dias. A medida foi conferida pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro após a companhia informar que não conseguiria bancar dívidas com vencimento no último dia 5.

Multiplan (MULT3)

A Multiplan (MULT3) informou que a acionista T. Rowe Price Associates, Inc., representando um conjunto de investidores sob sua gestão, atingiu, de forma agregada, 28.455.450 ações ordinárias, representando uma participação de 5,03% do total.

Alliar (AALR3)

A Superintendência de Registro de Valores Mobiliários (SRE), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), negou na sexta-feira (24) o registro para a oferta pública de aquisição de ações (OPA) da Alliar (AALR3) pelo fundo Fonte de Saúde, que é o controlador da empresa e é ligado ao empresário Nelson Tanure.

De acordo com a CVM, o indeferimento ocorreu porque o fundo não apresentou toda a documentação necessária dentro do prazo estabelecido.

“A documentação solicitada se refere ao contrato de intermediação da OPA devidamente assinado, junto a documentos que comprovem a capacidade de se realizar a garantia da liquidação financeira da Oferta”, disse a autarquia, em nota.

A comissão ressaltou que, por lei, o fundo ainda é obrigado a realizar a OPA, em um impasse que se arrasta desde meados de 2021.

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