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A Hapvida (HAPV3) deu prosseguimento às medidas para melhora de liquidez e confirmou oferta de ações na noite do último domingo (2).
A operadora de planos de saúde anunciou que fará um follow-on de cerca de 329,34 milhões de ações, inicialmente, podendo ser acrescido em mais 20%. Sem considerar o lote adicional, a oferta deverá movimentar cerca de R$ 863 milhões.
Considerando a oferta for acrescida em 20%, ou mais 65,87 milhões, a oferta pode ser de R$ 1,035 bilhão.
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A oferta prioritária será destinada aos acionistas da empresa. As ações remanescentes serão ofertadas exclusivamente a investidores profissionais.
Conforme informado anteriormente, a família fundadora deve exercer seus direitos de prioridade e subscrever até R$ 360 milhões em ações.
“Este aumento de capital não surpreende, sobretudo na sequência do plano detalhado de reforço da estrutura de capital anunciada na semana passada, com a potencial diluição da base acionista fixada em cerca de 5% (diluição da oferta anunciada entre 4,6% e 5,6%)”, aponta o JPMorgan.
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Os acionistas poderão exercer o direito de prioridade entre os dias 4 e 11, não participando do processo de bookbuilding. A operação está prevista para ser cotada no dia 12.
Os analistas do JPMorgan mantêm recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra), mas apontam seguirem vendo mais valor e conforto relativo com as tendências operacionais da Rede D’Or (RDOR3).
O Goldman Sachs destacou ver este anúncio como neutro para a ação nesta segunda, uma vez que a notícia de um potencial follow-on primário já havia sido divulgada pela empresa em fato relevante anterior em 27 de março e os termos finais incluídos neste anúncio de oferta primária eram amplamente esperados e não houve grandes alterações.
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“Vemos a potencial injeção de capital como positiva, pois a empresa está lidando com os riscos relacionados à sua posição de caixa para 2023, que se tornou uma das principais preocupações do mercado sobre a empresa após resultados decepcionantes no 4T22”, apontam os analistas.
Na semana passada, a companhia já tinha anunciado um possível follow-on, além de ter realizado instrumento vinculante para operação de sale and leaseback (SLB) de dez imóveis de propriedade de suas controladas, no valor de R$ 1,25 bilhão, com um veículo de investimento da Família Pinheiro (LPAR), controladora da companhia.
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