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O Grupo Mateus (GMAT3), rede dona de varejos e atacarejos com forte presença no Norte e no Nordeste, registrou um lucro líquido de R$ 314 milhões no terceiro trimestre de 2023, número 7,8% maior do que os R$ 291 milhões do mesmo período do ano passado.
Em grande parte, a alta acompanha o avanço da receita líquida, de 17,1%. O faturamento chegou a R$ 6,9 bilhões, com destaque para a performance do braço de atacarejo, que teve sua receita bruta subindo 21%, para R$ 4,2 bilhões.
“O desempenho do segmento é resultado, principalmente, da forte expansão do formato, a qual, nos últimos 12 meses, somou 16 lojas
inauguradas”, justifica o Grupo Mateus no documento publicado na noite desta quarta-feira (8). “Já a performance de mesmas lojas foi levemente positiva, em 0,4%”, complementam.
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Apesar do processo de desinflação, o lucro bruto totalizou R$ 1,5 bilhão, com um crescimento de 16,0% frente o terceiro trimestre de 2022. A margem bruta foi de 22%¸ o que representou um avanço de 20 pontos-base.
“A companhia tem trabalhado para melhorar a performance das lojas em maturação, o que se reflete na evolução contínua da margem bruta”, falam.
As despesas operacionais do Grupo Mateus subiram 20,6%, para R$ 1,04 bilhão, por conta também da abertura de novas lojas. A empresa, contudo, destaca que esses gastos representam 15,1% da receita líquida, alta de 40 pontos-base no ano.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ficou em R$ 512,5 milhões, alta de 8,5% na base anual. A margem Ebitda ficou em 7,4%, recuo de seis pontos percentuais, por conta das lojas ainda não maduras.
Por fim, o resultado líquido do Grupo Mateus foi impactado por um resultado financeiro negativo de R$ 100 milhões, contra R$ 90,7 milhões do terceiro trimestre do ano anterior. Apesar de a dívida líquida der diminuído, ficando em R$ 661 milhões em setembro deste ano contra R$ 1,1 bilhão no mesmo mês de 2022, a empresa afirma que registrou efeito de juros referentes a períodos anteriores neste trimestre.
O Grupo Mateus, por fim, destaca que o fluxo de caixa continuou ser a sua prioridade. A conversão de caixa encerrou o período
em 85 dias, uma melhora de 28 dias no ano. O estoque encerrou o trimestre em 91 dias, 18 a menos que no mesmo período do ano passado. Por sua vez, o prazo de pagamento dos fornecedores teve uma melhora de 8 dias, para 42 dias enquanto a linha de recebíveis permaneceu praticamente estável, em 38 dias.
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