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SÃO PAULO – O governo quer publicar um plano de expansão de gasodutos no primeiro trimestre de 2013, disse nesta quarta-feira (17) o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, em evento em São Paulo.
Segundo Marco Antonio Almeida, a expectativa do governo é de publicar o plano com regras para a expansão na malha de gás do Brasil nos três primeiros meses do próximo ano, contando com a participação da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e de agentes do setor para elaborar a proposta.
Entre as áreas com potencial de expansão da oferta, além da produção do pré-sal nos próximos anos, está a extração de gás não convencional, ou gás de xisto (“shale gas”, em inglês).
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O secretário apontou a bacia do Recôncavo como a de melhor potencial para ser desenvolvida, uma vez que já conta com infraestrutura montada. Mas ele citou ainda as bacias do São Francisco, que ainda depende de mais estudos para avaliar a área, e a bacia do Parecis, que apesar do seu potencial está distante das áreas de maior interesse do mercado brasileiro, acrescentou.
Ele ponderou que dificilmente o Brasil terá gás a preços tão baixos quanto os vistos nos Estados Unidos. Ele aponta que a estimativa de custo para viabilizar um campo de gás não convencional no Brasil é de US$ 4 a US$6 por milhão de BTU (medida internacional de volume de gás), versus US$ 2 por milhão de BTU nos Estados Unidos.
“Tem que ter em mente que a indústria não conseguiria receber grandes volumes de gás abaixo de US$ 8 por milhão de BTU… Esta realidade poderá mudar, mas não num espaço de tempo muito curto”, disse o secretario.
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