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Unidades da elite de contraterrorismo do Iraque, apoiadas por helicópteros e outras forças de segurança, lutam com insurgentes pelo controle da principal refinaria de petróleo do país, tentando evitar que a central de combustível que abastece Bagdá e grande parte do restante do território caia nas mãos dos rebeldes sunitas.
Os helicópteros bombardearam posições do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) e do grupo al-Sham dentro da refinaria ao norte da cidade de Beiji, disse um funcionário da estatal de petróleo. Dois tanques de armazenamento de combustível estavam em chamas depois de horas de combates, que começouantes do amanhecer de quarta-feira quando militantes sunitas atacaram o local com morteiros e metralhadoras, disse outro funcionário da empresa.
Na televisão estatal Iraqiya, um porta-voz militar, o general Qassim Atta, insistiu que a refinaria estava sob controle completo do governo, contrariando funcionários do Ministério do Petróleo e outras autoridades que chegaram a afirmar que a instalação estava, ao menos em parte, nas mãos dos insurgentes.
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Também falando à TV estatal, o premiê iraquiano, Nouri al-Maliki, novamente culpou a Arábia Saudita e outros países, sem especificar quais, pela conspiração que ocasionou no ataque militar e posterior tomada de controle da segunda maior cidade do país, Mosul, e de outras vilas e cidades no norte sunita do país.
“O que ocorreu em Mosul foi um choque para nós”, disse al-Maliki. “O ataque foi doloroso, mas agora estamos tentando impedir a deterioração. Os iraquianos estão sendo mobilizados para pegar em armas contra essas gangues.”
Embora a maior parte da produção de petróleo no sul do Iraque permaneça a salvo da insurgência que ataca o norte do território, a combinação da paralisação das atividades em Beiji e do gasoduto de Kirkuk que está sob controle de milícias curdas pode colocar o país em colapso.
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“A falta de derivados de petróleo é suscetível de promover a miséria e o descontentamento da população e a minha previsão é que essa indignação seja direcionada ao governo central”, disse James Franklin Jeffery, o professor visitante do Instituto Washington para Políticas no Oriente Médio e ex-enviado dos EUA em Bagdá.
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