Governo americano não descarta envio de tropas ao Iraque

A informação foi dada pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do país; inicialmente, Obama havia anunciado que não enviaria tropas para combates terrestres no território iraquiano e na Síria

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – O governo dos Estados Unidos poderá enviar tropas militares para combater a milícia extremista muçulmana autodenominada Estado Islâmico (EI) no Iraque, caso “julgue necessário”. A informação foi dada hoje (16) pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do país, Martin Dempsey, durante audiência no Senado. Inicialmente, o presidente Barack Obama havia anunciado que não enviaria tropas para combates terrestres no território iraquiano e na Síria.

“O presidente Obama poderá enviar conselheiros militares para a frente de combate no Iraque, mas esta necessidade será avaliada caso a caso”, afirmou Dempsey durante a audiência,da qual participou também o secretário de Defesa, Chuck Hagel.

Segundo o chefe das Forças Armadas, Obama pediu para ser minuciosamente informado. “No futuro, os combates no Iraque poderão necessitar do envio de tropas norte-americanas para dirigir os ataques aéreos contra as posições dos jihadistas do Estado Islâmico”, disse Dempsey.

Continua depois da publicidade

Na semana passada, antes do anúncio do plano de combare ao EI, a Casa Branca e o presidente Obama reiteraram em pelo menos quatro situações que não enviariam tropas americanas para combates terrestres. A informação inicial era que somente os conselheiros militares seriam enviados para orientar e coordenar os ataques aéreos na região.

Os últimos soldados americanos que ainda estavam em território iraquiano foram retirados há pouco mais de dois anos e meio.

“Caso cheguemos ao ponto de considerar a necessidade de que nossos conselheiros devem acompanhar as tropas iraquianas na ofensiva contra as posições do Estado Islâmico, será isso que recomendarei ao presidente”, afirmou o general.

Continua depois da publicidade

Na audiência pública, os senadores fizeram perguntas sobre o plano, que prevê a necessidade de mais recursos para a operação militar na região. O aporte financeiro tem de ser aprovado pelo Congresso norte-americano, que será renovado em novembro.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.