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O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse nesta terça-feira, 26, que não há intenção da autarquia de mudar a política cambial em meio ao início do ciclo de corte de juros.
Ao abordar, em conferência do J. Safra, o debate sobre aumento ou manutenção das reservas internacionais, Galípolo observou que não seria adequado fazer simultaneamente agora uma movimentação em duas variáveis – ou seja, juros e câmbio.
Ele citou como exemplo a política de rolagem de swaps cambiais, cuja interferência, por ora, poderia poluir a observação do comportamento de variáveis macroeconômicas em decorrência do ciclo de corte da Selic.
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“Vamos observar como as coisas se comportam a partir desse ciclo de flexibilização monetária e vamos manter a política cambial que está sendo feita”, declarou o diretor do BC.
Questionado sobre o motivo de o real não mostrar apreciação apesar das reservas internacionais robustas e recordes dos superávits comerciais, Galípolo pontuou que parte da explicação vem da pressão sobre moedas emergentes vinda do patamar elevado dos juros nos Estados Unidos.
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