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SÃO PAULO – O primeiro semestre de 2012 terminou com número recorde de fusões e aquisições. De janeiro a junho foram registradas 397 operações, um crescimento de 8% sobre o mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Pricewaterhouse Coopers.
“Este ano rompeu com os padrões para o período, pois, o volume de transações anunciadas no primeiro semestre de cada ano tende a ser menor, principalmente por conta da desaceleração dos mercados e feriados nacionais no início do ano”, explicou a consultoria em comunicado.
Somente em junho, foram anunciadas 68 transações, uma alta de 39% sobre o mesmo período de 2011. De acordo com a PwC, parte desse volume deve-se à nova regulamentação adotada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) – que mudou as regras do setor no início de maio.
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Foi o Sudeste a região que liderou o número de fusões e aquisições, somando 265 transações no segundo semestre, seguido do Sul (40).
Tecnologia
O setor de tecnologia se manteve no destaque de fusões e operações, somando 50 operações no semestre, uma alta de 16% sobre o mesmo período do ano passado.
Em segundo lugar, o segmento de logística foi responsável por 40 transações, enquanto que o varejo e a petroquímica geraram 34 operações cada.
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Investimento estrangeiro
A compra de participação no capital das empresas brasileiras partiram, em grande parte, de companhias estrangeiras. Ao todo, 153 corporações internacionais fecharam negócios de fusões e aquisições no país, ou 44% do volume do semestre.
Os grupos nacionais, contudo, elevaram participação no segmento, com alta de 7,8% no número de transações no período. Foram 194 operações no acumulado de janeiro a junho, segundo a PwC.
“Empresas estrangeiras têm buscado fôlego para uma expansão nos negócios no Brasil e o investidor continua vendo com bons olhos as oportunidades de negócios no país”, afirmou a consultoria em relatório.
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Os fundos de private equity participaram de 45% do total de negócios no semestre, um salto de 30 pontos percentuais nos últimos cinco anos. “Essa tendência eleva o nível de influência que o Brasil possui no exterior”, destaca a PwC.
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