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SÃO PAULO – Após redução de 10% no volume recebido de gás natural pelo Brasil da Bolívia, a Transierra, administradora dos gasodutos entre os países, informou nesta quinta-feira (11) que este percentual se elevará para mais de 50%, devido a um novo incidente ocorrido, só que desta vez na estação de Bella Vista.
Opositores do presidente boliviano Evo Morales provocaram a interrupção do fornecimento de gás na madrugada desta quinta-feira. O grupo revolucionário reivindica a devolução dos rendimentos oriundos do petróleo aos estados. Atualmente, os recursos são destinados a um programa nacional de assistência aos idosos.
Horizonte incerto
Para a indústria nacional, a redução na importação dos 31 milhões de metros cúbicos diários de gás da Bolívia trará efeitos severos, dada a importância deste insumo na cadeia produtiva.
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De acordo com técnicos da YPFB (Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos), companhia envolvida no contrato, a normalização do primeiro acidente ocorrerá em no máximo 20 dias, enquanto que, em relação ao segundo, não há previsão de conserto do gasoduto.
Prevenção em mente
Prevenindo-se contra uma possível crise de abastecimento, a Petrobras (PETR3, PETR4) – única brasileira controladora do processo – já adotou medidas operacionais para minimizar as conseqüências.
Em paralelo, o ministro de Minas e Energia do Brasil, Edson Lobão, afirmou possuir um plano de contingência caso esta situação perdure.
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