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SÃO PAULO – Agitando este início de semana, diversas empresas divulgaram seu resultado do primeiro tirmestre. Caso da Triunfo (TPIS3), que viu seu lucro líquido subir 760%, passando de R$ 18,1 milhões um ano atrás, para atuais R$ 156,4 milhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) passou de R$ 148,6 milhões para R$ 353,3, alta de 137%.
Enquanto isso, a receita líquida subiu 94,7%, atingindo R$ 474,2 milhões. Segundo comunicado, “o bom desempenho operacional dos outros segmentos também está refletido nos dados financeiros do trimestre: o tráfego das rodovias cresceu 5,6%, atingindo 23,2 milhões de veículos equivalentes, a movimentação de contêineres na Portonave alcançou 163,2 mil TEUs2 , aumento de 7,3% e o Aeroporto de Viracopos movimentou 2,4 milhões de passageiros e 52,5 mil toneladas de carga”.
A companhia destacou ainda que em janeiro foi aprovado pelo BNDES o financiamento de longo prazo no montante de R$1,5 bilhão. Além disso, no mesmo mês, a Triunfo assinou um contrato com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) de concessão para administrar as BRs 060, 153 e 262, pelo prazo de 30 anos.
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Restoque
A varejista Restoque, dona da Le Lis Blanc (LLIS3), começou o ano com o pé direito ao reverter prejuízo em lucro no primeiro trimestre de 2014, marcando a cifra de R$ 1,22 milhão. No entanto, o resultado não foi suficiente para compensar as perdas registradas pela companhia no mesmo período do ano passado (R$ 2,78 milhões).
Já a receita da companhia mostrou crescimento de 11,3% no mesmo comparativo, acumulando R$ 172,69 milhões entre janeiro e março, enquanto o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 38,05 milhões – uma alta de 80,2%, com a margem Ebitda saltando de 10,8% para 21,9%.
BR Properties
Outra empresa a divulgar resultado nesta segunda-feira foi a BR Properties (BRPR3). A empresa de imóveis comerciais viu seu lucro líquido cair 35% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto vê uma melhora gradual da taxa de vacância e um ano de 2014 parecido com 2013. O lucro líquido da empresa que tem o BTG Pactual (BBTG11) como principal acionista foi de cerca de R$ 59,5 milhões, ante R$ 90,8 milhões um ano antes.
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“O que pressionou no primeiro trimestre contra o primeiro trimestre do ano anterior foi uma subida da taxa de juros. É que naturalmente isso impacta o valor das propriedades. Na hora que você descontar o fluxo de caixa, há um desconto a uma taxa maior”, disse o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Pedro Daltro.
A companhia encerrou o trimestre com resultado financeiro negativo de R$ 134,6 milhões, 13% maior na comparação ano a ano. As despesas gerais e administrativas subiram 20%, encerrando o trimestre em R$ 25,9 milhões. A receita líquida cresceu 3% e marcou R$ 232,8 milhões de reais, muito por conta da venda de propriedades ao longo do ano passado, o levou a empresa a ter R$ 14 milhões de receitas a menos entre janeiro e março, conforme explicou Daltro. O Ebitda ajustado teve leve queda de 1% na comparação anual, encerrando o trimestre em R$ 209,3 milhões.
“O primeiro trimestre foi bastante positivo seja para a BR Properties, seja para o mercado. A velocidade de locação não é a mesma que era em 2012, mas as coisas estão acontecendo. A tendência é a melhora continuar lentamente”, avaliou Daltro.
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M. Dias Branco
A fabricante de biscoitos e massas M. Dias Branco (MDIA3) viu sua receita atingir o patamar de R$ 1,08 bilhões entre janeiro e março deste ano, o que corresponde a uma alta de 14% em comparação com o mesmo perído de 2013. Tal desempenho se deve muito ao aumento do volume de vendas em seus principais produtos em uma média de 5%.
O lucro líquido da companhia também chamou atenção ao registrar uma alta de 22,4% no mesmo período, marcando R$ 132,2 milhões, enquanto o Ebitda do primeiro trimestre foi de R$ 181,5 milhões – alta de 21,4% no mesmo comparativo. Tal desempenho fez com que a margem Ebitda da companhia saltasse de 15,8%, no primeiro trimestre, do ano passado para 16,8%.
Além dos resultados, a M. Dias Branco também comunicou que seu presidente Francisco Ivens de Sá Dias Branco renunciou ao cargo. A decisão ocorreu para cumprimento de obrigação prevista no Novo Mercado, que proíbe a acumulação dos cargos de presidente-executivo e do conselho pelo mesmo executivo. Com isso, o cargo fica para o filho dele, Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior, com mandato tendo início dia 9 de maio, temrinando em 25 de abril de 2015.
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Valid
Outra a divulgar seus resultados foi a Valid (VLID3), que registrou lucro líquido de R$ 24,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 15,3% ante os R$ 28,7 milhões apresentados um ano antes. Enquanto isso, a receita líquida subiu 12,3%, passando de R$ 267,3 milhões para R$ 300,1 milhões. Já o Ebitda ajustado fechou em R$ 56,5 milhões, alta de 13%.
Segundo comunicado, a companhia afirmou que o principal destaque do período foi a Divisão de Meios de Pagamentos no Brasil, que viu seu Ebitda crescer em 78,9% no primeiro trimestre, passando de R$ 7,1 milhões um ano antes para R$ 12,7 milhões, reflexo da estrutura de custos mais leve decorrentes do processo de reestruturação ocorrido em 2013.
Coelce
A companhia de energia Coelce (COCE3) reportou um lucro líquido de R$ 64,64 milhões no primeiro trimestre, leve avanço de 3,2%, ante os R$ 62,64 milhões de um ano antes. Enquanto isso, a receita líquida da companhia subiu 7,2%, passando de R$ 659,9 milhões para R$ 707,3 milhões, sendo que o Ebitda fechou o período com queda de 40%, a R$ 76,7 milhões.
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Vale lembrar que a companhia passou por um leilão de OPA no dia 17 de fevereiro, onde sua controladora chilena, a Enersis, adquiriu 2.964.650 de ações ordinárias, 8.818.006 de ações preferenciais Classe A e 424 de ações preferenciais Classe B. Em razão disso, a Enersis passou a deter, direta e indiretamente, 47.043.336 de ações da companhia. Vale lembrar que, por ter adiquirido mais de dois terços do total de ações ordinárias em circulação, a Enersis está obrigada o resto das ações ordinárias da companhia.
Forjas Taurus
A Forjas Taurus (FJTA4) comunicou nesta noite que irá realizar um aumento de capital com a subscrição particular de até R$ 200.906.000,04, mediante a emissão de até 48.528.020 de ações ordinárias e 97.056.038 de ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$1,38 cada. Caso o valor integral do aumento de capital seja subscrito e integralizado, o valor do capital social irá aumentar em R$ 257.797.469,79, chegando a R$ 458.703.469,83. as ações da companhia passam a ser negociadas ex-subscrição a partir de 28 de maio.
BR Insurance
Apesar de analistas mostrarem grandes dúvidas com a BR Insurance (BRIN3), principalmente após o resultado de 2013, o fundo Neuberger Berman Group LLC mostrou que acredita nas ações da companhia e aumentou sua participação na companhia para 5,05%, informou a BR Insurance nesta segunda-feira. Segundo comunicado, em 30 de abril, o Neuberger possuia 5.020.600 ações da empresa.
Vale lembrar que após apresentar seu balanço do ano passado, no dia 31 de março, os papéis da companhia seguiram para 5 dias de fortes quedas, atingindo perdas de 63% no período. Não bastasse o péssimo balanço apresentado, na mesma época o presidente da empresa, Antônio José Ramos, afirmou que não se candidatará à reeleição e deve sair do cargo nesta terça-feira.
Antes de divulgar o resultado, as ações da BR Insurance eram cotadas a R$ 15,63, valor que chegou a R$ 6,09 apenas uma semana depois – atualmente os papéis são cotados a R$ 9,26. Em relação ao resultado, a empresa registrou uma queda de 58,5% no lucro contábil do quarto trimestre, que fechou em R$ 13,9 milhões. Segundo a empresa, esse desempenho ocorreu por causa da elevação das despesas administrativas, provisão para perdas em recebíveis, assim como pelo crescimento de cancelamentos de apólices.
IdeiasNet
A IdeiasNet (IDNT3) informou que os fundos do Itaú Unibanco passaram a deter nesta data 13.522.700 ações da companhia, equivalentes a 11,06% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia. O Itaú reiterou que a aquisição de tal participação não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da sociedade.
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